O home office realizado pela Câmara de Vereadores durante a pandemia de coranavírus gerou uma economia nas contas de água e de energia elétrica. Levantamento feito pelo Tribuna no Portal da Transparência do Legislativo de Ribeirão Preto revela que, em 2019, foram gastos R$ 425.738,44 com a conta de luz da CPFL Paulista.
Já no ano passado, com o inicio do teletrabalho, este valor caiu para R$ 328.839,00, queda de 22,8% e economia de R$ 96.899,44. Em 2021, até junho, o total dispensado havia sido de R$ 145.185,92. Este valor representa 44,2% de toda a despesa de 2020 com energia.
As despesas com a conta do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) também caíram. Enquanto em 2019 foram gastos R$ 95.591,56, em 2020 este valor caiu para R$ 80.234,44, queda de 16,1% e R$ 15.357,12 a menos. Até junho deste ano o custo estava em R$ 21.168,56, o que representa 26,4% do total do exercício anterior.
O trabalho remoto foi adotado pelo Legislativo desde o início da pandemia. A Câmara trabalha com o mínimo de servidores possível. A partir de 3 de agosto, porém, com a volta das sessões presenciais, mais pessoas devem retornar ao palácio Antônio Machado Sant’Anna, onde fica o plenário Jornalista Orlando Victaliano, e ao Edifício Jornalista José Wilson Toni, que abriga os 22 gabinetes dos vereadores
Além de colocar em teletrabalho todos os servidores com comorbidades e com 60 anos ou mais, a Câmara estabeleceu um sistema de rodízio para quem não estava nestes grupos. O Legislativo de Ribeirão Preto tem 95 funcionários concursados e 110 comissionados ligados aos vereadores, Cinco por cada gabinete.
A partir do dia 3 de agosto a Câmara retornará com as atividades presenciais. Só vão permanecer em teletrabalho os servidores com comorbidades comprovadas por exames e laudos médicos e quem ainda não tiver recebido as duas doses da vacina contra a covid-19.
As sessões do Legislativo que, antes do recesso de julho, estavam sendo realizadas virtualmente, também voltarão a ser presenciais e voltarão para o horário normal, a partir das 18 horas, e não mais às 16 horas. De acordo com o presidente da Câmara, Alessandro Maraca (MDB), o retorno das atividades presenciais está condicionado à adoção das medidas sanitárias e estabelecidas pelo Plano São Paulo.
Entre elas, a limitação de público nas sessões a 80% da capacidade de lotação do plenário, o distanciamento social e o uso de máscaras e higienização com álcool gel. “Vamos retornar adotando todas as medidas preventivas e condicionando este retorno as regras definidas pelo governo estadual”, afirma o presidente.