Tribuna Ribeirão
Política

CÂMARA NA ESCOLA – Fim de projeto para alunos do município

A Câmara de Ribeirão Pre­to ainda tenta convencer a Se­cretaria Municipal da Educação (SME) a retomar a participação das unidades da rede pública de ensino do município no pro­grama Câmara na Escola, cujo objetivo é mostrar aos estudan­tes como funciona o Legislativo, como se dá a atuação de seus representantes e, ainda, incenti­var a participação democrática e o exercício da cidadania. Desde a criação do projeto, na legislatura 2009-2012, as escolas munici­pais participam da iniciativa.

O programa Câmara na Esco­la encerrou o ano passado com a participação de 2.400 crianças e adolescentes de 39 escolas públicas e privadas de Ribeirão Preto, média de 200 por mês – a grande maioria, 21 delas (53,8%), era da rede municipal. Todos os alunos que participaram do pro­jeto receberam informações so­bre os direitos que cada cidadão possui e, acima de tudo, os deve­res que o poder público tem para melhorar a vida de todos.

No final de 2017, porém, o contrato de fretamento de ôni­bus, a cargo da Secretaria Muni­cipal da Educação, venceu e não foi prorrogado. Ou seja, o pro­grama está ocorrendo apenas com alunos da rede particular. Nesta semana, o presidente da Câmara, Igor Oliveira (MDB), e o coordenador do projeto, Jean Corauci (PDT), tinham audiência agendada com a secretária Lu­ciana Andrade Rodrigues, mas a reunião foi cancelada na véspe­ra – e até agora não foi acertada uma nova data.

Questionada pelo Tribuna, a Secretaria Municipal da Edu­cação divulgou a seguinte nota: “Informamos que os contratos de transporte escolar em vigên­cia na rede municipal de ensino devem ser utilizados exclusiva­mente para promover o acesso dos alunos às unidades esco­lares, conforme previsto em legislação”. Essa informação, porém, não corresponde à rea­lidade, uma vez que a Secretaria Municipal da Educação costuma fretar ônibus para levar estu­dantes das escolas municipais em eventos como a Feira Nacio­nal do Livro ou para a exibição de filmes no Cineclube Cauim.

A SME, porém, não descarta um retorno ao Câmara na Esco­la, mas condiciona a volta a um debate sobre a proposta peda­gógica: “A Secretaria da Educação estuda possibilidades para pro­mover a participação dos alunos no referido programa, com análi­se da proposta pedagógica e dis­cussão conjunta com as equipes gestora e docente das escolas municipais”, informa a secretaria em nota enviada ao Tribuna.

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