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Câmara de Vereadores movida à energia solar

FOTOS: ALFREDO RISK

O recém-eleito presidente da Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto, Alessandro Maraca (MDB), quer im­plementar na Casa de Leis algumas novidades durante sua gestão, que estão direta­mente relacionadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Entre elas a re­dução e substituição do papel pela digitalização, a prática de políticas de consumo cons­ciente na Casa, arborização e ocupação do verde onde for possível e a implantação da energia fotovoltaica.

“Na verdade, esta é só uma parte das nossas pro­postas de modernização da Câmara com responsabili­dade socioambiental. Não posso adiantar todas por conta do planejamento que está sendo realizado e deve­mos entregar nas próximas semanas”, explica.

Maraca argumenta que a energia fotovoltaica além de ser uma energia limpa, a médio e longo prazo trará economia aos cofres públi­cos. “Sinalizando a nossa res­ponsabilidade com o erário, contudo, esta ação também será simbólica, porque ela manda um recado para o po­der público, a Câmara será o primeiro prédio público com essa iniciativa. Economia e responsabilidade socioam­biental, esta é a linha política do futuro”, completa.

O vereador disse que por se tratar de uma proposta nova e que envolve estu­dos de outros profissionais, ele está tentando agilizar o processo dentro da Casa de Leis, para obter o quan­to antes, o valor do investi­mento para a implantação de energia solar fotovoltaica no prédio do Legislativo.

“Enviamos recentemente um oficio para a Secretaria de Obras Públicas da cidade, so­licitando a execução do pro­jeto, estamos no aguardo da resposta”, salienta.

Alessandro Maraca quer modernização da Câmara com responsabilidade socioambiental.

Existe um cálculo que na última Legislatura (2017- 2020) gastou-se em tor­no de R$ 1,5 milhão com energia elétrica. “A nossa meta é reduzir o custo e in­centivar a sustentabilidade”, diz o presidente.

O parlamentar ressalta que o uso do papal e os me­canismos burocráticos entre prefeitura e Câmara são ob­soletos, “do século passado”. “Precisamos virar essa pági­na. Além da responsabilidade ambiental e econômica, neste caso, queremos desburocrati­zar a máquina, ganhar tempo com processos. Se podemos enviar um requerimento on­line e a prefeitura consegue receber esse documento, o atendimento e os mecanis­mos de transparência são ampliados. Modernizar, onde houver brechas para realizar ou começar uma mudança que aponte para o futuro, va­mos em busca de trabalhar nela”, afirma.

Assim como a implanta­ção de energia solar fotovol­taica a substituição do papel requer estudos, para definição de valores de investimento e economia. “Já tivemos a nossa primeira reunião na Coderp para tratar sobre o assunto e a conversa foi muito produti­va, na próxima semana estarei me reunindo com a secretá­ria de Planejamento para que a prefeitura possa receber de forma digital os documentos da Câmara. Já solicitamos um levantamento para a nossa coordenadoria, em breve isso será público”, diz.

Acesso ao Maurílio Biagi
Outra proposta do pre­sidente da Câmara é que o estacionamento da Casa possa abrir aos finais de semana, para visitantes do parque Maurilio Biagi. “Para isso é preciso ter um guarda responsável no local, já oficiamos a Guarda Civil Municipal para ver a dispo­nibilidade de nos conceder este pedido. Estamos aguar­dando resposta”.

Maraca afirmou ainda que solicitou à prefeitura uma li­gação entre a Câmara e o Parque Maurilio Biagi, faci­litando o acesso do visitante. “Não obtivemos respostas até o momento”, finaliza Maraca.

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