Pouco antes de devolver aos cofres da prefeitura de Ribeirão Preto R$ 13,14 milhões que sobraram do orçamento de R$ $ 65,6 milhões – para 2018 é de R$ 69,5 milhões, aporte de R$ 3,9 milhões, 4,9% a mais – do ano passado, a Câmara rateou, entre 23 servidores – nove efetivos e 14 comissionados –, mais de R$ 1 milhão. Eles foram beneficiados com o pagamento de licença-prêmio.
Em novembro, nove servidores efetivos receberam, juntos, mais de R$ 500 mil. Um deles (E.O.G.) levou R$ 94.941,21. Na conta de J.O.S. foram depositados R$ 69.733,02, e na de E.C.S., mais R$ 63.395,76. Não são apenas funcionários antigos que fazem jus à licença-prêmio. S.L.C., efetivado em 2010, ganhou R$ 56.275. O colega A.L.J., contratado em abril de 2016, portanto há menos de dois anos, já teve direito a R$ 19.715,77.
O último servidor efetivado antes de setembro de 2016, quando foi deflagrada a Operação Sevandija, J.N.B, recebeu R$ 36.265,89 em maio daquele ano. No total, eles receberam mais de R$ 500 mil somente em novembro – sem contar os salários, alguns acima dos R$ 30 mil mensais.
Comissionados – Mas, como sobra dinheiro nos cofres da Câmara, até os comissionados receberam a licença-prêmio. Para 14 deles – dois já estão no Executivo – foram depositados mais de R$ 540 mil. A.A.G, foi exonerado em 10 de janeiro de 2017 e logo em seguida foi contratado pela prefeitura. Apesar de ter trabalhado apenas dez dias no ano passado, recebeu em novembro R$ 127.848,60 de licença-prêmio. A.C.S.R. levou R$ 54.607,14.