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Câmara arquiva mais uma denúncia

O Conselho de Ética da Câma­ra de Vereadores considerou nesta sexta-feira, 17 de agosto, improce­dente a denúncia contra Renato Zucoloto (PP), acusado de manter em seu gabinete um “funcionário fantasma”. Segundo o relatório de Maurício Vila Abranches (PTB), a acusação não tem fundamento. Por isso, o relator pediu a absolvi­ção, tanto do parlamentar, quanto como do advogado e assessor José Aparecido Nunes Queiroz.

Ex-procurador-geral do Mu­nicípio em Sertãozinho, ele é professor universitário e membro da Comissão de Administração Pública e Licitações da 12ª Subse­ção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Ribeirão Preto). Votaram pela absolvição o pre­sidente do Conselho de Ética, Otoniel Lima (PRB), o relator Vila Abranches, André Trinda­de (DEM) e Marinho Sampaio (MDB). Jorge Parada (PT), que também é membro da comissão, não participou da reunião.

Esta é a segunda denúncia contra Zucoloto que chega ao Conselho de Ética da Câmara e é arquivada. Em agosto do ano passado, ele foi acusado de quebra do decoro parlamentar. Na época, a investigação foi aberta após re­presentação protocolada por um advogado depois que um vídeo da sessão em homenagem ao Dia das Mães, em 4 de maio, com uma declaração polêmica do vereador, viralizou na internet.

Na gravação, ele disse que a mãe, de 75 anos, havia feito boca de urna no dia da eleição em fren­te ao Colégio Marista, e quase foi presa ao ser flagrada por um juiz eleitoral, que teria feito vistas gros­sas por se tratar de uma senhora idosa. Depois o vereador afirmou que tudo não passou de uma brin­cadeira e o caso foi arquivado por­que, mesmo que houvesse crime, ocorreu antes do mandato. Neste episódio, Isaac Antunes (PR), relator do caso, recomendou o arquivamento. Os parlamentares conselheiros acataram o pedido e livraram o colega de Legislativo da cassação do mandato.

O Conselho de Ética da Câ­mara já recebeu denúncias con­tra outros vereadores, e decidiu arquivar todos os casos. O mais emblemático é o de Waldyr Villela (PSD), afastado do cargo já há um ano, por decisão judicial – foi subs­tituído por Ariovaldo de Souza, o “Dadinho” (PTB). Ele continua a receber o subsídio mensal de R$ 13,8 mil, mesmo sem exercer a atividade parlamentar. Foi denun­ciado em vários crimes e, apesar de refutar as acusações, é réu em ação criminal. Mesmo assim, os colegas de Legislativo não enxer­gam motivos para abrir processo de cassação de mandato.

O Conselho de Ética também já arquivou denúncias contra Isa­ac Antunes, citado em delações da Operação Têmis – ele garante que não é investigado, apesar de o Ministério Público Estadual pre­gar o contrário e de já ter prestado depoimento na Polícia Federal –, e contra Adauto Honorato, o “Mar­mita” (PR), acusado de financiar bailes funk no estilo “pancadão” na Zona Oeste, seu reduto eleito­ral, sem autorização dos órgãos competentes. Ele também nega participação nas festas.

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