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Câmara analisa vigias em caixas eletrônicos

ALFREDO RISK/ARQUIVO

Um projeto de lei em aná­lise na Câmara de Ribeirão Preto pode obrigar as mais de 200 agências bancárias da ci­dade a manterem agentes de segurança privada junto aos terminais de caixas eletrôni­cos. A proposta do vereador Paulo Modas (PSL) determina a manutenção de segurança privada durante o período de funcionamento destes locais.

O sistema inclui vigilantes armados, alarme ligado com os órgãos de segurança públi­ca ou com a empresa presta­dora de serviços de vigilância e equipamentos de captação de imagens. Caso o projeto seja aprovado, haverá aplica­ção de advertência e multa de dez mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps) para quem descumprir a nova legislação.

Neste ano, cada Ufesp vale R$ 29,09, o que resultará em autuação de R$ 290.900. Em caso de reincidência o valor dobra (R$ 581.800) e o alvará de funcionamento da agência bancária será suspenso por 30 dias. Os estabelecimentos te­rão prazo de 120 dias para se adaptarem à nova legislação.

Em outubro do ano passa­do, o Supremo Tribunal Fede­ral (STF) negou ação direta de Inconstitucionalidade (Adin), ajuizada em 2004 pelo então governador de São Paulo, Ge­raldo Alckmin (PSDB), contra lei paulista que impõe obriga­ções em caixas eletrônicos.

A lei número 10.883/01, aprovada na Assembleia Le­gislativa de São Paulo (Alesp), obriga a instalação de disposi­tivos de filmagem ininterrupta, monitoramento permanente e manutenção de um vigilante durante o horário de funciona­mento dos caixas.

Na Adin, o governo esta­dual argumenta que a norma tratava de matéria de direito comercial, reservada à com­petência legislativa privativa da União. Entretanto, o STF entendeu que a atividade fi­nanceira desempenhada pelos bancos não se confunde com o espaço físico voltado ao aten­dimento do consumidor.

A lei não fere competência na união porque não trata, por exemplo, de política de crédito, câmbio, seguro ou transferên­cia de valores. O STF decidiu que a lei buscou reduzir, na medida do possível riscos à in­tegridade dos usuários de caixa eletrônico, diante da escalada do contexto da violência urba­na. A lei ainda não está sendo cumprida, mas quando for efe­tivamente implementada exis­te estimativa que poderá gerar cerca de 70 mil empregos em todo o estado.

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