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Cai uso de máscara no transporte

O governo de São Paulo, após reunião do Comitê Cien­tífico, decidiu pela retirada da obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público em todo o Estado – vale para ônibus intermunicipais, trens e metrô, entre outros . A medi­da prevê que o uso passe a ser recomendado, principalmente para públicos de risco especí­ficos e passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial do Estado, que deve ocorrer nesta sexta-feira, 3 de março.

A decisão está em con­sonância com a da Agência Nacional de Vigilância Sani­tária (Anvisa) em desobrigar o uso do item em portos e ae­roportos e aeronaves no país, anunciada nesta semana. O uso de máscara segue obri­gatório nos serviços de saúde de todo o Estado, seja ele pú­blico, privado ou filantrópico.

Além disso, segue sendo es­pecialmente importante o seu uso em transporte público por pessoas com mais de 65 anos de idade, com alguma imuno­deficiência, com comorbida­des ou pessoas com sintomas respiratórios. O comitê, assim como a Secretaria de Estado da Saúde, vem monitorando a evolução da pandemia diaria­mente com base nos indicado­res de casos e internações.

Considera, inclusive, o im­pacto causado pelas festas de carnaval que, até o momento, não sugerem aumento signifi­cativo e que coloquem em ris­co o sistema de saúde público do Estado. Além dos índices de casos e internações, desta­ca-se também os altos índices de vacinação do Estado de São Paulo. Até esta quinta-feira (2), foram aplicadas mais de 129,5 milhões de doses e 90,7% da população acima de 6 meses de idade estão com esquema vacinal completo.

“Nós reconhecemos a im­portância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respi­ratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo comi­tê, é seguro neste momento a retirada do equipamento sem prejudicar os serviços de saúde”, completou o secretário de Esta­do da Saúde, Eleuses Paiva.

Em Ribeirão Preto, o uso obrigatório de máscara facial no transporte público da ci­dade – e em seus respectivos locais de acesso, como termi­nais de ônibus (são 119 linhas com 352 veículos) e táxis (são 379) – já é opcional desde 9 de setembro do ano passado. A exigência só continua va­lendo em locais destinados à prestação de serviços de saúde.

A lista traz hospitais, postos de saúde, clínicas, laboratórios, farmácias e drogarias, entre outros. Nos demais locais o uso é facultativo. A Secretaria Municipal de Saúde recomen­da que os grupos considera­dos vulneráveis sigam com o acessório. São idosos a partir dos 60 anos de idade e pesso­as imunossuprimidas ou que apresentarem sintomas gripais.

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