Desde o último domingo, voltaram a ser exibidos programas inéditos de Silvio Santos e, em muitos momentos, ele foi um pouco demais nas brincadeiras.
Fingindo desconhecimento e até certo menosprezo nas conversas com bailarinas, participantes ou colegas de trabalho, disparou em diferentes direções, inclusive colocando em dúvida o sucesso de Fausto Silva na Band, após sair da Globo.
Mas nada diferente de outras tantas ocasiões.
O problema é que por trás de tudo, o nosso herói parece ignorar ou não levar em conta a situação inexpressiva em que se encontra a sua televisão.
Nunca, nesses 40 anos, que se completam no dia 19, o SBT experimentou uma fase tão apagada como a de agora, sem direção estabelecida e produção próxima de zero. Os únicos investimentos realizados limitaram-se a alguns direitos do futebol e mais nada.
Entretenimento e jornalismo, já há algum tempo, lutam com dificuldades para se manterem em pé. Não por acaso, uma programação tão pobre, irrelevante e envelhecida. E o pior é que ninguém parece incomodado com isso.