A velha catimba
Os jogadores argentinos nunca esconderam de ninguém, falavam até aos próprios jogadores em campo, que os brasileiros são muito bonzinhos. Para aproveitar essa “ingenuidade” brasileira, eles usavam e abusavam da catimba, procedimento utilizado no futebol para prejudicar o desempenho do adversário por meio de recursos astuciosos. Era comum a torcida se manifestar chamando de “catimbeiro”, o que soava como um xingamento ou punição a quem usava de astúcia ou manha para se dar bem no jogo.
Árbitro de vídeo…
A tecnologia na Copa do Mundo da Rússia é importante, mas as falhas de arbitragem continuam porque no que depende do homem as interpretações são divergentes. A leitura labial feitas pela TV de tempos para cá fez todo mundo conversar com a mão cobrindo a boca dentro de campo. Perdeu a graça, mas não acabou com as ofensas entre jogadores nem com as reclamações contra os árbitros, atitudes que continuam impunes como antes. Com o advento do VAR (Árbitro de vídeo) criou-se expectativa de que a catimba pode acabar, aquele leve chute de bico na canela do adversário, uma passada de mão e outras ações maliciosas. Não acabará.
Pisão polêmico…
O pisão de Layún em Neymar no jogo Brasil x México foi uma provocação corriqueira, como tantas outras. A encenação excessiva de Neymar foi astuciosa. Layúm pisou para provocar e Neymar encenou para incriminar Layún. Empatou. Como não há imparcialidade na imprensa brasileira, Copa do Mundo é assim mesmo, cada um puxa para o seu lado, todo mundo saiu gritando que foi agressão e criticando o árbitro pela falta de punição. Ninguém citou que ao mesmo tempo em que pisou na canela de Neymar com a ponta do pé, Layún pisou com o calcanhar no pé do quarto árbitro. Isso, na pior das hipóteses, assegura coerência na decisão da arbitragem em considerar acidental e não punir os dois catimbeiros.