NOVA GERAÇÃO
Há uma propaganda sendo veiculada na TV em que Pelé fala para Gabriel Jesus que há 60 anos ele fez o mesmo que Gabriel vai fazer agora. É o marketing explorando o clima da Copa do Mundo. A referência de Pelé à similaridade da situação é com relação a entrar em campo para disputar a primeira Copa do Mundo. Claro que não passa nem perto a ilusão do torcedor de que Gabriel Jesus se empolgue com a obra publicitária e faça dentro de campo o que Pelé fez há sessenta anos, quando tinha 17 anos e botou o mundo aos seus pés, na Suécia.
Talento…
Um novo Pelé não surgirá, jamais. Nem Tostão, Rivaldo, Jairzinho, Rivelino, Ronaldinho Gaúcho, Gerson, Garrincha são lembrados de longe pela nova geração. Só Neymar dá sinais de possuir o talento daqueles e outros ídolos de nossa seleção, mas para se consagrar ainda falta muito e é necessário parar com os chiliques quando é bem marcado ou provocado pelos adversários. A condição de ídolo não se fabrica, conquista-se.
Idolatria…
Em Madrid, o tenista Gael Monfils enfrentava Rafael Nadal e, após uma jogada de gênio do adversário, curvou-se com os braços estendidos reverenciando-o, como um súdito reverencia o rei. Neste caso, o “Rei do Saibro”, como é conhecido o grande ídolo do tênis mundial. No mesmo torneio, o jovem Dominic Thiem em partida esplendorosa eliminou Nadal. No tênis, sim, surge uma geração talentosa: Dominic Thiem e Alexander Sverev encantam no Roland Garros 2018. Agora Stefanos Tsitsipas desponta como grande novidade, a partida dele com Dominic Thiem (2 a 1 para Thiem), vai continuar hoje, uma aula de tênis.