O PIOR DA 1ª RODADA
Em maio do ano passado por ocasião da estréia do Botafogo na Série C, contra o Bragantino em Bragança Paulista, escrevi nesta coluna: “A primeira grande novidade foi a organização do time. Rodrigo Fonseca conseguiu em poucos dias, com novos contratados chegando às vésperas do campeonato, implantar seu sistema tático, compactando o time, atacando e defendendo com grande número de jogadores, mantendo os compartimentos próximos um do outro e com ampla movimentação. Os jogadores absorveram bem a filosofia do técnico e se dedicaram intensamente. Faltou entrosamento em alguns momentos, natural para quem está se conhecendo agora. A qualidade individual tem que melhorar. Os primeiros sinais foram positivos, a confirmação e o sucesso dependem da evolução”. O resultado daquele jogo foi 2 a 2 e na seqüência o time confirmou com boa campanha.
Atualização…
Quinta-feira, 18, o Botafogo estreou no Campeonato Paulista contra o mesmo Bragantino em Bragança Paulista. Esforcei-me ao máximo para fazer um comentário igual, mas não foi possível. O primeiro chute a gol do Botafogo aconteceu aos 26 minutos, fraco e torto, passou longe do gol. O autor foi Carlos Henrique, um zagueiro improvisado de volante para proteger a lateral direita e liberar Diego Tavares. O Botafogo não deu nenhum sinal positivo, além de perder (2 a 0) para o fraco Bragantino.
Preocupação…
Desentrosado, sem nenhum destaque individual, o time parecia mais um “catado” de final de semana que para um amistoso. Os amigos de Léo Condé ou de empresários conhecidos do técnico, seus homens de confiança, estão empregados. Se vão jogar, é outra história. O Botafogo foi o pior time da primeira rodada. Nenhum juízo definitivo deve ser feito em apenas um jogo de estreia, claro que vai melhorar, mas a questão é: quando e quanto? Terá tempo e qualidade para evoluir o necessário? Amanhã, 21, o adversário será o Palmeiras, que é bem mais forte do que o Bragantino.