ATENTIVO NO FINAL
Na última rodada do Campeonato Brasileiro o nível técnico subiu. Mesmo as equipes rebaixadas se aplicaram de forma exemplar. É impossível manter este ritmo durante todo o campeonato, mas na rodada decisiva os jogadores se superaram. Todos atentos aos detalhes e executando com segurança as funções necessárias para cada situação. Isto é o ”atentivo”, estudo feito por Henrique Salles, trabalho que os clubes deveriam aplicar em suas atividades do futebol dentro e fora de campo, mas não fazem. Por isso o rendimento como o de domingo só é observado no final da competição.
Rebaixamento e Libertadores…
Jogador do Vitória sem o atentivo cometeu infantilmente pênalti que, convertido, derrubaria seu time, que não caiu graças ao gol da Chapecoense no último minuto contra o Coritiba. É o fascinante mundo do futebol. Vitória mantido na Série A, Coritiba descendo para a B ao lado de Ponte Preta, Atlético-GO e Avaí. A Chapecoense classificada para a Libertadores, onde o Botafogo-RJ de Jair Ventura Filho, elogiado o campeonato inteiro, não chegou nem à vaga da fila de espera, que será criada se o Flamengo for campeão da Sul-Americana.
Bola de Prata e Sócrates…
A premiação aos melhores do Campeonato Brasileiro idealizada pelo jornalista Michel Laurence, nos tempos de Revista Placar, denominada Bola de Prata, que agora está sob a batuta da ESPN, completou 48 anos. Na edição deste ano reverenciou os jogadores da seleção de 82, com uma bela homenagem a Sócrates, que nesta segunda-feira, 04, completou seis anos de falecimento. A seleção Bola de Prata do Brasileiro ficou assim: Vanderlei, Fagner, Geromel, Balbuena e Carleto; Michel, Hernanes, Luan e Thiago Neves; Jô e Dudu. Artilheiro do Brasileirão ao lado de Henrique Dourado do Fluminense com 18 gols, Jô ganhou também a Bola de Ouro.