Tribuna Ribeirão
Esportes

Briza abre o jogo!

AMARRAS PERMANENTES
O discurso do técnico Léo Condé e da diretoria do Bota­fogo de Ribeirão Preto sobre o elenco para 2018 é que por falta de dinheiro serão aproveitados os meninos da base. Já começou errado. Equivoca-se o técnico quando elege Wesley como grande revelação. Não é. Jogadores da base devem ser promovidos de acordo com seu po­tencial, lançamento programado, não por dificuldades fi­nanceiras do clube, circunstância que fatalmente remete ao fracasso. Com exceção de Wesley, os nomes citados por Condé como grandes revelações fazem parte de uma lista centenária de ótimos jogadores revelados pelo Bo­tafogo, muitos que ele nem conheceu ou ouviu falar, mas nenhum foi lançado por necessidade financeira.

Velhos falsetes…
A imprensa se ocupou também nas últimas semanas de alimentar uma possível permanência de Francis no Botafogo para o Campeonato Paulista. Como um cantor que quer atingir um agudo maior do que o de costume, o empresário de Francis provavelmente é habilidoso para usar um falsete que apresente seu jogador com muito mais valor técnico do que possui. E a imprensa endossa tudo, transformando-o em ídolo da torcida. Isso serve também para Wesley e Samuel Santos. Os três estão sempre indo e voltando, para Portugal, Paraná, Santos, mas jogam, ou melhor, são escalados, só no Botafogo. São amarras per­manentes das quais os dirigentes atuais não conseguem escapar e por isso o Botafogo coleciona fracassos.

Estatística escondida…
Francis goza de grande prestígio na imprensa, na dire­toria do clube e num pequeno grupo de torcedores ba­rulhentos, mas é um jogador de baixa produção para o time. Escolhe mal a definição das jogadas, não é bom fi­nalizador e seu prestigio é baseado em lances isolados, os números do Brasileiro confirmam isso. Na imprensa que idolatra as estatísticas, é impressionante ninguém publicar o histórico de Francis na Série C. Seu primeiro jogo como titular foi contra o Volta Redonda, na tercei­ra rodada, perdeu (2 a 0). Depois disso saiu do time e o Botafogo fez uma campanha vitoriosa até a terceira ro­dada do segundo turno, sem ele. Aí ele voltou ao time e o Botafogo entrou em parafuso, perdeu para o Joinville, São Bento, empatou em casa com Tupi e perdeu para o Tombense. Na derrota para o Macaé ele não estava. Só ganhou na última rodada do Ypiranga quando a vitória não representou nada, o time foi eliminado.

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