Saga da vida sexual de Falcão
Aqui não se trata de sexologia nem de fofocas, muito menos da vida pessoal dos outros. Paulo Roberto Falcão é um dos maiores jogadores do futebol mundial da história, ídolo do Internacional de Porto Alegre e do Roma, uma das principais estrelas da Seleção Brasileira que encantou o mundo na Copa de 1982. Entrevistei Falcão pela primeira vez em Uberaba, na inauguração do Estádio “Uberabão”, em 1971. Ele era da Seleção de Novos, que enfrentou a Seleção Brasileira. O time tinha também Abel, que como técnico virou Abel Braga, e Tereso, que depois jogou no Botafogo de Ribeirão Preto.
De ‘Pato’…
Em 1980, com o maior contrato da época, Falcão foi para a Itália. Virou “Rei de Roma”. Mas foi alvo de insinuações maldosas sobre sua sexualidade pelo fato de levar o jornalista gaúcho Roberto “Pato” Moure para morar com ele e ser seu assessor de imprensa, atividade que não existia. Hoje garoto do Sub-20 tem assessor, jogadores levam mais que um assessor para morar com eles e o preconceito com a homossexualidade diminuiu. A leviandade dos maldosos não o afetou, é provável que nem chegou a Falcão, que virou comentarista da Globo e técnico da Seleção Brasileira.
A Sônia Braga…
As maledicências antigas já haviam sido afastadas, mas uma declaração de Sônia Braga, a mulher brasileira mais desejada na época, afastou qualquer dúvida. No “Roda Viva” da TV Cultura, Sônia Braga afirmou que, por iniciativa própria, foi de Los Angeles, onde morava, até Roma só para “ficar” com Falcão. A postura ética, elegante, respeitosa na TV e no campo de Falcão, admirado como ídolo e homem, contrasta com a denúncia de importunação sexual de que ele é acusado por uma funcionária do hotel onde morava em Santos e até perdeu o emprego no Santos por isso. O caso está sendo investigado.