Eu só queria entender!
Por que o jogador que faz gol, sabendo que vai receber cartão amarelo, tira a camisa para comemorar? Por que a maioria dos times, na hora da cobrança de escanteio, coloca um jogador ao lado do outro no local da cobrança? Por que tenista, principalmente as me mulheres, dá vários pulinhos antes de executar o saque? Por que os comentaristas de hoje falam tanto em tática, exemplificando em detalhes, no jogo que eles não enxergam o campo todo, por estar no estúdio vendo pela TV? Por que o VAR se preocupa tanto em medir os centímetros de um pé a frente do outro na hora de marcar impedimento?
Cartões e tatuagens…
Antes eles tiravam a camisa para mostrar mensagens religiosas, isso foi proibido. Agora é para mostrar as tatuagens. Repare como quem tem tatuagem na coxa dá um jeitinho de levantar o calção. No caso da camisa é irresponsabilidade, cartões amarelos dão suspensão, mas o jogador não é punido pelo clube, as diretorias são reféns dos “astros”. Nesta semana o VAR parou um jogo por vários minutos para traçar a linha nos calcanhares de dois jogadores que, de costas para o gol, nem participaram do lance. Ainda bem que o do zagueiro estava milímetros à frente, se não o gol seria anulado.
Táticas e visões…
Richarlyson, ex-São Paulo e agora comentarista da Globo, esforça-se na nova função. Na transmissão reclamou: “Vendo pela TV, sem a visão do campo inteiro, é impossível analisar a tática”. Fernando Meligeni, ex-tenista e comentarista da ESPN, que também fica no estúdio, quando foi a Roland Garros não se conteve: “Daqui é muito melhor para o comentarista analisar o tênis!”. O jogador a mais no escanteio é desperdício, o excesso do VAR é para garantir emprego e faturamento da indústria de equipamentos, o pulinho da tenista é cacoete. Parece “cultura inútil”, mas eu só queria entender!