Eles queriam derrubar o técnico?
Corpo mole de jogadores para derrubar o técnico é prática usual no futebol, embora de difícil comprovação. Suspeita mais recente foi na queda de Rogério Ceni na sua primeira passagem pelo São Paulo. A vitória (1 a 0) do Botafogo de Ribeirão Preto, que não vencia há 5 jogos, sobre o líder da Série B, Novorizontino, após a demissão de Adilson Batista, nos remete ao leitor que escreveu sobre o assunto. Será que ele estava certo? Os jogadores estavam perdendo mesmo porque queriam derrubar o técnico?
Nosso Gordon Banks…
Nem com sequência vitoriosa, será comprovado complô. O certo é que a aplicação dos jogadores é atitude para mostrar serviço ao novo técnico, Marcelo Chamusca, que estava assistindo ao jogo. Além do resultado excelente, o jogo nos brindou com duas obras de arte. O gol de bicicleta de Madruga, único da história naquelas circunstâncias, e a defesa de Matheus Albino na cabeçada Bággio, igual à de Gordon Banks, da Inglaterra, na cabeçada Pelé na Copa de 70, a maior da história. Pesquise e compare.
Posse de bola…
A estatística tão valorizada pelos “intelectuais” da bola está desmoralizada. O Botafogo teve 28% de posse de bola e venceu o Novorizontino. O Athletico-PR com 35% ganhou do Corinthians. Cruzeiro com 30% bateu o São Paulo. Vasco com 28% venceu o Atlético-MG. O Botafogo-RJ líder da Série A com 30% de posse de bola ganhou do Flamengo, do Fluminense e do Palmeiras. Sete de suas dez vitórias foram com menos de 50% de posse de bola. É preciso mudar o enfoque. O que vale é bola na rede.