Os vencedores, o futebol está de volta!
O campeonato de pontos corridos, com turno e returno, é o mais justo. Pratica o princípio básico de competição, igualdade para todos os participantes. Vence quem tem melhor time, quem mantém a melhor média de produção ao longo do campeonato. Torneios eliminatórios, com o sistema “mata-mata”, são injustos. No “tiro-curto”, os mais fracos podem eliminar os mais fortes. Logo, a Copa do Brasil é injusta. Mas ela possui duas características preciosas, remunera bem todos os clubes participantes, inclusive os pequenos, e traz de volta o futebol do jeito que o torcedor sempre quis.
Justiça x emoção…
A quarta-feira (31) mostrou porque, entre justiça e emoção, prefere-se a Copa do Brasil. O Corinthians voltou a ser Corinthians, venceu (2 a 0) e nos pênaltis eliminou o Atlético-MG. Vanderlei Luxemburgo recupera o Corinthians e o Corinthians recupera Luxemburgo, boa troca. O América-MG com vantagem de 2 gols perdia de 3 a 0, mas o gol de cabeça do baixinho Juninho incendiou o time, eliminou o Internacional nos pênaltis. Foi uma ginástica gostosa acompanhar três decisões por pênaltis simultâneas. Deu pra ver muitos erros e qualidades, dos cobradores e dos goleiros.
Alegria e sofrimento…
O Fortaleza venceu (1 a 0) o Palmeiras e, mesmo eliminado, foi aplaudido por 43 mil pessoas no Castelão. Flamengo venceu (2 a 0) o Fluminense, São Paulo perdeu (1 a 3) do Sport e se classificou nos pênaltis, estão nas quartas de final com Grêmio, América, Corinthians, Athletico-PR, Palmeiras e Bahia. Na Copa do Brasil, volta o “velho futebol” das emoções. No tênis, Roland Garros é paraíso para brasileiros. Thiago Wild ganhou (3 a 1) do argentino Guido Pella e Bia Haddad derrotou (2 a 1) Diana Shnaider. Nesta sexta-feira (2) tem Série B: Botafogo x Tombense. Mas aí é só sofrimento.