O brilho das estrelas
As principais estrelas do futebol brasileiro brilham lá fora. No Brasil não só o nível do futebol e a reclamação dos jogadores contra a arbitragem são diferentes do que se pratica na Europa. Nossas estrelas aqui também brilham menos. No Flamengo, estão apagadas. No Palmeiras o brilho é do coletivo, o melhor time do Brasil. Organizado, bem treinado e cada um consciente de sua função. Na Série B o pequeno brilho é de velhos conhecidos, Vagner Love, Marquinhos Gabriel, Nenê. Ribeirão Preto há anos que não tem estrelas.
Astro Mundial…
Enquanto o futebol não vê astros reluzirem com frequência no gramado, contentando-se com alguns flashes de Hulk no Atlético-MG, Tiquinho no Botafogo-RJ e lampejos de promessas como Deivid e Lucas Pires no Santos, o tênis brasileiro ilumina o mundo com o brilho de Thiago Wild. Paranaense de Marechal Cândido Rondon, 23 anos, n° 172 no ranking, na sua 1ª partida num Grand Slam, nesta terça-feira (30), no Roland Garros, ele venceu o n° 2 do mundo Daniil Medvedev.
Vitória épica…
O Brasil começou bem no Roland Garros. Vitória de Bia Haddad em simples, de Rafael Matos em Duplas, derrota (2 a 3) de Thiago Monteiro, mas brilhante em jogo de 5 horas contra o alemão Yannick Hanfmann. Thiago Wild jogou como time grande, por 4h15, e eliminou Daniil Medvedev. Primeira vitória de brasileiro sobre um top 2 desde que Gustavo Kuerten ganhou de Roger Federer em 2004. Na história do tênis, só três venceram um top 2 em estréia de Grand Slam. Thiago Wild é um deles.