Em busca de sonhos
Sonhar em fazer um grande jogo está na cabeça de todos. Do simples cidadão das peladas de futebol nos finais de semana ao profissional, jogador ou técnico, que também em determinado jogo sonham em ganhar maior projeção. Para isso é necessário ficar atento às circunstâncias, o que envolve desde a questão da mídia até a presença de um olheiro ou a qualidade do adversário. Neste momento, aplica-se o que possui de melhor, física e (ou) tecnicamente, e até se altera um plano tático.
Aproveitar oportunidade…
No Paulistão de 2013, o Botafogo jogava contra o São Paulo, no pior momento do time do Morumbi, cansado, desmoralizado pelos resultados na Libertadores, desfalcado e desinteressado por já estar classificado. Transmitido pela TV para todo Brasil, o jogo era a oportunidade de se consagrar, para o elenco e o técnico, mas o time não conseguiu abandonar sua indefectível retranca e jogar em cima do adversário. Não o fez por não saber e por não ser ousado. Perdeu a oportunidade e o jogo (3 a 1).
Falta de identidade…
Nos vários campeonatos que disputou desde aquele ano, em que XV de Piracicaba (1 a 0) e Mogi Mirim (1 a 0) aproveitaram a oportunidade e venceram o combalido São Paulo, o Botafogo patina em pesadelos que destroem os corações dos botafoguenses. São jogadores e dirigentes sem identificação com a história do clube e da cidade. Para eles é proibido sonhar, os sonhos dos torcedores outrora alcançados por craques históricos hoje morrem bem cedo nos passes e chutes errados dos “pernas-de-pau”.