Pequenos na Copa do Brasil
Ninguém foi menor que o Corinthians na 1ª rodada das oitavas de final de Copa do Brasil. Não finalizou uma vez no 1º tempo e só duas no 2º tempo. Na estatística do jogo o item “Finalizações” não afere qualidade, apenas números. Se fosse por qualidade, os chutes corinthianos não seriam computados de tão ruins. Um para fora, bisonho, e o outro a bola bateu nos zagueiros que estavam a três metros, na entrada da grande área. O Corinthians foi ao Mineirão para perder de pouco e conseguiu. Atlético “só” fez 2 a 0.
Pequenos no Brasileiro…
O Grêmio veio a São Paulo para perder de pouco e perdeu de muito (4 a 0 Palmeiras). Cadê a empáfia de Renato Gaúcho? E a antiga frase de Vanderlei Luxemburgo: “O medo de perder tira a vontade de ganhar”? O América-MG tem campanha de pequeno no Brasileiro, mas construiu resultado gigante (2 a 0) sobre o Internacional na Copa do Brasil. Vagner Mancini e Régis Ângeli trabalham bem ideia de que o Brasileiro é de resistência, longo, dá tempo de se recuperar, a Copa é tiro curto, tem que resolver agora.
Eternos pequenos…
Grandes que se tornam pequenos e pequenos que se agigantam é lema que não se aplica aos times que padecem eternamente nas divisões menores. O Botafogo de Ribeirão Preto, neste sábado (20) enfrenta o Sport pela Série B e a previsão é de derrota. O Sport é um dos “grandes” desta competição e, como Ponte Preta e Vitória, candidata-se ao acesso e faz parte do grande número de times tecnicamente bem acima do Botafogo e com vitórias previsíveis sobre o “Pantera”, minado por gestão desastrada ou de má fé.