História que não acaba
A corrupção no futebol é tão antiga como o próprio futebol. Quem não se lembra da “Máfia do Apito”, “Caso Cattani”, “Escândalo da FIFA”, as propinas do J. Háwila, só para citar os mais recentes episódios registrados em matérias jornalísticas e comprovados na Justiça, com condenações ou não. Além de fatos comentados com convicção, mas sem provas, como o famoso 5 a 0 do Palmeiras sobre o grande time do Comercial de 1966 e o Botafogo 3 x Operário-MT 1 que estaria na “Máfia da Loteria”.
Penalidade máxima…
No momento em que a Receita Federal discute com os clubes a regulamentação das casas de apostas esportivas, zona cinzenta entre o moral e o imoral, patrocinadoras dos times do Brasileirão, o Ministério Público divulga a apuração de denúncias, com prisões e apreensões, sobre jogadores subornados para cometer pênaltis, ceder escanteios, receber cartão amarelo, fabricando resultados nas bolsas de apostas. Não é novidade nem o final, a história de corrupção, com ou sem prova, no futebol não acaba nunca.
De olho no vizinho…
Na matéria publicada nesta quarta-feira (19), neste Tribuna, o presidente do Conselho Deliberativo do Comercial, Fábio Hérsi, explicou que duas propostas de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) foram rejeitadas momentaneamente pelo clube. Nem é preciso explicar que a motivação maior para esta decisão é o que está acontecendo no Botafogo, que vive momentos de horror com seu famigerado projeto de parceria com a Botafogo S/A. Exemplo de um vizinho que por enquanto não deve ser seguido.