Finais e favoritos (Dois)
Em decisão não há favorito, como em clássico, por isso nos campeonatos paulista, mineiro, carioca e gaúcho está em aberto a disputa, apesar de Flamengo e Atlético-MG largarem na frente com vitória. O América, 3ª força de Minas, sempre deu status de clássico contra Atlético e Cruzeiro, desde os tempos dos ídolos Jair Bala e Juca Show. Até na época de supremacia dos concorrentes revelou Maicon, Euler e Gilberto Silva para a seleção brasileira. Perdeu jogo de ida (3 a 2), mas tem chance no jogo de volta.
O último minuto…
O América perdia por 2 a 0, empatou, igualou-se ao Atlético que jogava bem, mas sofreu o gol da derrota no último minuto. O banco do América informou aos jogadores que faltava um minuto para acabar o jogo, segundos depois saiu o gol de Hulk. O que nos faz refletir sobre a tese de Henrique Salles. No Botafogo ele proibia esta informação, dizia sempre que faltavam 5’ ou 10’ para manter os jogadores atentos, até produziu um trabalho – “Atentivo” – para evitar o relaxamento natural dos jogadores.
A ‘estrela’ do Paulistão…
No Rio de Janeiro está mais complicado para o Fluminense, perdeu o Fla-Flu por 2 a 0. No Rio Grande do Sul está tudo igual, Caxias e Grêmio empataram (1 a 1) no jogo de ida, a decisão será na Arena do Grêmio. Mas o Água Santa, a surpresa do Paulistão, é também a sensação das finais. Fez bela partida contra o Palmeiras, jogou como time grande, criou muitas chances de gol e venceu (2 a 1) o jogo de ida. Tirou o sono dos palmeirenses até domingo e fez do jogo de volta também uma decisão sem favorito.