Violência no futebol
O que aconteceu domingo (26) em Porto Alegre não é apenas mais um ato de violência no futebol. O torcedor do Internacional que invadiu o gramado com a filha no colo para agredir jogadores do Caxias no Estádio Beira Rio após a eliminação do seu time na semifinal do Campeonato Gaúcho é a demonstração de que a humanidade caminha para uma situação inimaginável de descontrole. E que as autoridades, no futebol e na sociedade em geral, por conveniência ou incompetência, não solucionam o problema.
Incitação…
Não só aquele torcedor deve ser punido exemplarmente pela Justiça esportiva, e na comum, os técnicos de futebol que com comportamento à beira do gramado incitam a torcida à violência também deveriam ser punidos. Mano Menezes é mestre nisso, como também faz Abel Ferreira, mas não são apenas eles. Outro dia o radialista Carmo Leonildo brincou com o ex-árbitro Betinho Russo: “Com o VAR não há mais agressão a árbitros”, ao que o entrevistado retrucou dizendo que esta violência também não acabou.
Agressão…
De fato, cabine do VAR quebrada, bandeirinha agredida no Espírito Santo, árbitro agredido no Rio Grande do Sul. Quando Rivelino chutou o bandeirinha Mário Molino eu estava no Parque São Jorge. Quando Serginho Chulapa chutou Vandevaldo Rangel eu estava no Santa Cruz. Vi Jair Gonçalves e Paschoalim punidos por agressão a árbitro. Mas a 1ª e mais violenta agressão presenciei em Jaboticabal, na 1ª divisão, os irmãos Adilson Martins e Luiz Paulo agrediram Aristides Ali. Nunca mais esqueci esse nome.