‘Strike’ de gigantes
É provável que enquanto escrevo estas linhas ou até o momento que você ler o texto, outros gigantes tenham caído no Australian Open. Neste ano, como não acontecia desde 2002, os cabeças de chave 1 e 2, Rafael Nadal e Cásper Ruud, caíram na 2ª rodada. Não estão a sós: Taylor Fritz, Alexander Zverev, Diego Schwartzman, Alejandro Fokina, Pablo Carreño Busta, Danil Medvedev, Anett Kontaveit, Irina Begu, Ons Jabeur, Maria Sakkari também caíram. Como no boliche, um “strike” de cabeças de chave.
Entre gigantes…
O Palmeiras em ritmo de “ressaca”, de férias e de títulos, passeou no Santa Cruz e venceu (1 a 0) sem muito esforço. Ao Botafogo restou o papel de adversário valente, resultado previsível, descartável, por ser contra um grande. Mal saiu da surra contra um gigante, já neste domingo (22), terá pela frente outro girante, o Mirassol. Só que neste caso o resultado não pode ser descartável, por tratar-se de um time pequeno. Mirassol, quem diria, é gigante para o Botafogo, que apanha dele há anos. Crescer é preciso.
Gigante com a ‘10 do Rei’…
Até por uma questão de justiça, já que contamos a história de Glauco usando a camisa 10 do Santos, consagrada com o manto do Rei Pelé, lembremos de outro ribeirão-pretano que teve este privilégio. Diego Ribas, também revelado nas escolinhas do Comercial, foi titular do Santos de 2002 a 2004. Foi gigante e conquistou títulos vestindo a 10 de Pelé. Vitor Bueno, revelado pelo Botafogo, chegou perto. Também era meia, mas usava a 7 ou a 18 na Vila, não me lembro de vê-lo com a camisa 10.