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Brasil supera 650 mil casos de dengue

Já são 12.990 ocorrências em 98 dias deste ano, além de 22.274 sob investigação, contra 12.303 de 2023 inteiro: em uma semana, são mais 1.895 pacientes (Divulgação)

Os casos de dengue no país já chegam a 653.656, conforme a atualização desta segunda-feira, 19 de fevereiro, do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. São 321,9 casos por grupo de 100 mil habitantes.  Desde 1º de janeiro, 113 pessoas morreram em decorrência da doença transmitida pelo Aedes aegypti.  
 
De acordo com o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, há ainda 438 mortes em investigação para a doença. As mulheres respondem pela maioria das infecções (55%), enquanto os homens registram 45%. A faixa etária dos 30 aos 39 segue na liderança de casos de dengue, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e pelo grupo de 50 a 59 anos. 
 
O Distrito Federal registra, atualmente, o maior coeficiente de incidência (2.405,6 casos por 100 mi habitantes), seguido por Minas Gerais (936,1), Acre (622,4), Paraná (512,6) e Goiás (487,6). Em número de casos absolutos, Minas Gerais aparece em primeiro lugar  com 192.258 registros.  
 
Em seguida estão São Paulo (90.408), Distrito Federal (67.768), Paraná (58.660) e Rio de Janeiro (41.435). A vacinação contra a dengue começou em pelo menos seis dos dez estados selecionados pelo Ministério da Saúde para receberem o lote inicial de 712 mil doses.  
 
A distribuição das vacinas contra a dengue para 315 municípios iniciou no dia 8 de fevereiro. No estado de São Paulo, o município de Itaquaquecetuba, pertencente à região metropolitana da capital paulista e à do Alto Tietê, iniciou nesta segunda-feira (19) a vacinação. 
 
Ribeirão Preto enfrenta mais uma epidemia de dengue, desta vez de nível 2. Já são 1.828 casos confirmados em 40 dias, além de 5.462 sob investigação. Uma semana atrás eram 1.279. Em sete dias, o Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e da febre chikungunya – fez mais 549 vítimas, aumento de 42,92%.  
 
Na semana anterior, a alta havia sido de 431,18%, de 975 para 1.279, com mais 304 vítimas do vetor. A média diária neste ano é de 47 ocorrências, uma a cada 31 minutos, aproximadamente. Os dados são do período entre 1º de janeiro e 9 de fevereiro. São 137 notificações de casos suspeitos por dia.  
 
São 167 pacientes infectados em fevereiro, quase 19 por dia, um a cada \uma hora e 16 minutos. São 1.661 em janeiro, ante 768 de dezembro, 893 a mais e alta de 116,28%. Na comparação com o primeiro mês de 2023, quando foram 402 pessoas pegaram dengue, o aumento chega a 313,18%. São 1.259 a mais 
 
Até agora, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, não há nenhum óbito confirmado em 2024, mas há uma morte sob investigação, de uma idosa que estava com a doença e faleceu.  Foram oito falecimentos em decorrência da doença em 2023, três em março, duas em abril, duas em maio e uma em junho. Em 2022 ocorreu um óbito.  
 
De acordo com a secretária da Saúde, Jane Aparecida Cristina, o índice predial de infestação larvária em janeiro era de 12%. Significa que a cada 100 casas visitadas em Ribeirão Preto, em doze foram encontrados criadouros do Aedes aegypti.  Mais: em cada criadouro havia cerca de 300 larvas, em média.  
 
A maioria está em vasos, pneus e ralos. Ribeirão Preto fechou o ano passado com 12.258 casos de dengue, 4.776 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 63,83%. A média diária em 2023 ficou em 34. Em pouco mais de 14 anos, a cidade já registrou 162.649 casos de dengue.  
 

 

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