O balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 2 de junho, aponta mais 28.936 pessoas infectadas com o novo coronavírus, totalizando 555.383. O resultado marca um acréscimo de 5,4% em relação a segunda-feira (1º), quando o número de casos confirmados estava em 526.447.
A atualização do Ministério da Saúde revela 1.262 novas mortes em 24 horas – 52 a cada 60 minutos –, o maior número de óbitos em um dia desde o início da pandemia, chegando a 31.199. O resultado representa um aumento de 4,2% em relação a anteontem, quando foram contabilizados 29.937 falecimentos por covid-19. A taxa de letalidade é de 5,6%.
Em geral, aos domingos e segundas os números são menores em razão das limitações de alimentação do banco de dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana e são maiores às terças-feiras pelo acúmulo de registros dos dias anteriores. Do total de casos confirmados, 300.546 estão em acompanhamento e 223.638 foram recuperados. Há ainda 4.312 óbitos sendo analisados.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (7.994). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.686), Ceará (3.421), Pará (3.040) e Pernambuco (2.933). Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.102), Maranhão (997), Bahia (736), Espírito Santo (664), Alagoas (482) e Paraíba (379).
Depois aparecem Rio Grande do Norte (341), Minas Gerais (289), Rio Grande do Sul (245), Amapá (237), Paraná (199), Distrito Federal (177), Piauí (180), Rondônia (172), Sergipe (172), Santa Catarina (148), Acre (165), Goiás (151), Roraima (120), Tocantins (79), Mato Grosso (70) e Mato Grosso do Sul (20).
Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (118.7556), Rio de Janeiro (47.953), Ceará (53.073), Amazonas (43.195) e Pará (41.207). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Maranhão (36.625), Pernambuco (35.508), Bahia (21.430), Espírito Santo (15.151) e Paraíba (14.859).
Do primeiro óbito até o marco das mil mortes, em 10 de abril, foram 25 dias. Quase um mês depois, em 9 de maio, o país passou das dez mil vítimas, 54 dias após a primeira. Dali para as 20 mil mortes, foram apenas doze dias e depois mais onze até a marca dos 30 mil mortos. O número de mortes por complicações da covid-19 no Brasil dobrou em pouco mais de duas semanas.
As 1.262 novas mortes por covid-19 colocam o Brasil muito perto de superar a Itália no número total de óbitos pela covid-19. O governo italiano atualizou seu número para 33.530. Nas últimas 24 horas, a Itália identificou 55 mortes por covid-19. O país é o quarto no ranking de mortes em decorrência da covid-19, atrás de Itália, Reino Unido (39.451) e Estados Unidos (106.046).
Se os números diários desta terça-feira se mantiverem, o Brasil deve passar o total de vítimas fatais da Itália em dois dias. O país novamente liderou o ranking mundial de vítimas fatais identificadas em 24 horas. Os Estados Unidos, segundo nessa lista, informou mais 761 mortes em decorrência da covid-19
O Brasil também liderou no quesito novos casos da covid-19. Segundo o Ministério da Saúde foram mais 28.936 testes positivos para o coronavírus, quase o dobro dos 14.790 identificados nos Estados Unidos ontem, também o segundo neste critério. Os EUA lideram com 1.802.470 contaminados desde o começo da pandemia.