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Brasil perto da marca de 1 milhão de casos

AMANDA PEROBELLI/REUTERS

O Brasil registrou mais 1.269 novas mortes por co­vid-19 nas últimas 24 horas – quase 53 a cada 60 minutos –, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulga­da nesta quarta-feira, 17 de junho. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 46.510 falecimentos em fun­ção da pandemia do novo co­ronavírus.

O balanço da pasta conta­bilizou também 32.188 novos casos da doença, totalizando 955.377, podendo chegar a marca de um milhão de pes­soas infectadas até o fim desta semana. A atualização diária traz um aumento de 2,8% no número de óbitos em relação a terça-feira (16), quando o total estava em 45.241.

Já o acréscimo de casos confirmados marcou uma va­riação de 3,4% sobre o núme­ro de anteontem, quando os dados do Ministério da Saúde registravam 923.189 pessoas infectadas. Do total de casos confirmados de covid-19 no Brasil, 445.393 pacientes es­tão em observação e 463.474 foram recuperados. Há ainda 4.033 mortes em investigação.

A taxa de letalidade (nú­mero de mortes pelo total de casos) ficou em 4,9%. A mortalidade (falecimentos por 100 mil habitantes) foi de 22,1. Já incidência (casos con­firmados por 100 mil habi­tantes) ficou em 454,6. Os es­tados com maior número de óbitos são São Paulo (11.521), Rio de Janeiro (8.138), Ceará (5.282), Pará (4.350) e Per­nambuco (4.009).

Ainda figuram entres os com altos índices de vítimas fa­tais em função da pandemia o Amazonas (2.579), Maranhão (1.570), Bahia (1.222), Espírito Santo (1.169), Alagoas (811) e Paraíba (696). Os estados com mais casos confirmados de co­vid-19 são São Paulo (191.517), Rio de Janeiro (86.963), Ceará (84.967), Pará (74.192) e Mara­nhão (64.735).

Segundo dados do levanta­mento realizado pelo consór­cio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estadu­ais de Saúde, o país registrou 1.209 mortes e 31.475 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos é de 46.665 e o de contaminações, de 960.309.

Em números absolutos, o Brasil é, desde o dia 12, o se­gundo país no mundo com mais mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Uni­dos, que contam 117,5 mil óbitos, de acordo com os nú­meros da Universidade Johns Hopkins atualizados até 20 horas desta quarta-feira. Em termos de infecção, o Brasil também está em segundo lu­gar no ranking mundial.

Nesta quarta-feira, a Or­ganização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a pan­demia do novo coronavírus apresenta sinais de estabiliza­ção no Brasil, mas reforçou a necessidade de manter todas as precauções para evitar um novo crescimento da co­vid-19. O diretor do programa de emergências da entidade, Michael Ryan, ressaltou que o quadro da doença “ainda é muito severo” no país.

A OMS também decidiu suspender em definitivo os testes com a hidroxicloroquina no ensaio clínico global Solida­riedade. A entidade anunciou a decisão com base nos dados coletados em pacientes volun­tários ao redor do mundo que tomaram o remédio.

O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreye­sus, celebrou notícias de “re­sultados iniciais positivos” no ensaio clínico Recuperação, do Reino Unido, sobre o uso da dexametasona contra a co­vid-19, mas receitou que o me­dicamento, “um esteroide co­mum”, é benéfico em pacientes com quadro grave, e não como prevenção a covid-19.

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