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Brasil bate recorde de casos em um dia

RICARDO MORAES/REUTERS

No dia em que Nelson Tei­ch pediu demissão e deixou o confuso governo Jair Bolsona­ro, mais 15.305 pessoas foram diagnosticadas com o novo co­ronavírus no Brasil, totalizando 218.223 casos confirmados de covid-19. Segundo o balanço do Ministério da Saúde, este é o maior número registrado em 24 horas desde o início da pandemia no país. O resul­tado marca um aumento de 7,5% em relação à quinta-feira (14), quando a infecção atingia 202.918 brasileiros.

O Brasil também registrou 824 novos falecimentos em de­corrência da covid-19 nas últi­mas 24 horas e chegou ao total de 14.817 óbitos. O resultado representa um aumento de 5,3% em relação a anteontem, quando foram contabilizados 13.993 fa­lecimentos. A taxa de letalidade está em 6,8%. Do total de casos confirmados, 118.436 (54,3%) estão em acompanhamento e 84.970 (38,9%) foram recupe­rados. Há ainda 2,3 mil mortes em investigação. Este último número subiu em relação a an­teontem, quando eram dois mil óbitos sendo analisados.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior núme­ro de falecimentos (4.501). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2.438), Ceará (1.476), Pernambuco (1.381) e Ama­zonas (1.145). Além disso, fo­ram registradas mortes no Pará (1.145), Maranhão (496), Bahia (281), Espírito Santo (260), Ala­goas (187), Paraíba (170), Minas Gerais (146), Rio Grande do Sul (126), Rio Grande do Nor­te (122), Paraná (120), Amapá (103), Santa Catarina (79), Goi­ás (67), Rondônia (62), Piauí (60), Acre (57), Distrito Federal (55), Sergipe (50), Roraima (40), Mato Grosso (26), Tocantins (24) e Mato Grosso do Sul (14).

Já em número de casos con­firmados, o ranking tem São Paulo (58.378), Ceará (22.490), Rio de Janeiro (19.987), Ama­zonas (18.392) e Pernambuco (16.209). Entre as unidades da federação com mais pesso­as infectadas estão ainda Pará (12.109), Maranhão (10.739), Bahia (8.128), Espírito San­to (6.198) e Santa Catarina (4.562). O Ministério da Saúde diz que, desde o dia 26 de feve­reiro, quando o primeiro caso foi confirmado no país, adotou uma série de medidas, junto a estados e municípios, para garantir a estrutura necessária ao atendimento dos pacientes com a doença.

Desde então, a pasta tem se esforçado para adquirir e dis­tribuir equipamentos de prote­ção individual (EPIs), recursos humanos, recursos financeiros, respiradores e insumos. Entre abril e maio, também foram habilitados 3.810 leitos de Uni­dade de Terapia Intensiva (UTI) voltados exclusivamente para o atendimento de pacientes graves ou gravíssimos do coronavírus.

O grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford que está na corrida para desenvolver uma vacina contra o coronaví­rus prometeu finalizar em agos­to os testes clínicos, que já foram aplicados em 1,1 mil voluntários no fim de abril. Mas a Agência Europeia de Medicamentos se mostrou cética quanto à pro­messa de ter uma cura para a covid-19 no mercado ainda nes­te ano, pois o desenvolvimento e o licenciamento desse tipo de medicamento leva mais tempo, e, no cenário mais otimista, isso aconteceria no prazo de um ano.

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