Nesse inicio de ano novo, só não se pode esquecer desse bando governamental que desgoverna o Brasil, investindo no pior, para gerar um caos quase absoluto e fechar o que resta de aparência democrática.
Esforça-se para saber a ruina brasileira no ano de 2023, quando se espera que um novo governo inicie a reconstrução do Brasil.
Nesse estranho Brasil, assiste-se o corrupto falar que combaterá a corrupção.
O Brasil não pode ficar nas mãos dessas lideranças de fancaria, civis e militares, que não se bastam em vender aos pedaços o patrimônio público, mas insiste agir para que o Brasil seja rejeitado internacionalmente, como verdadeiro pária.
Mas, a atuação do bando não é só vender rápido, deixar a boiada passar significando momento apropriado para o assalto aos cofres público, e ainda alterar leis de defesa do meio ambiente, destruir os órgãos colegiados criados, por decreto, ignorar o pacto federativo jogando a culpa pela tragédia sanitária, em prefeitos e governadores, como se a Constituição não definisse responsabilidade solidaria, no caso da crise. E, as compras adiadas das vacinas, com intermediários não só suspeitos, mas inidôneos, esperando só a bocarra indigesta receber o fluxo exorbitante da corrupção flagrada.
Mas, esse inesquecível ano de 2021 nos brindou com a aprovação das Emendas dos Precatórios, não só adiando pagamento do que o Poder Judiciário chancelara como crédito definitivo perante a União, mas desviando bilhões, para as chamadas emendas parlamentares, que representa o “mercado persa” dos votos dos parlamentares, agraciados como compensação monetária de quem vota com o governo. O Presidente da Câmara Federal torna-se, por isso e assim, homem poderosíssimo, pois, relator e ele mandam na banca bilionária.
Hoje, ser parlamentar tem tudo para ser um cargo vitalício, pois é estar com o governo, para ter os benefícios das tais emendas, com a garantia do chamado “orçamento secreto”, quando a transparência é o comando constitucional dos negócios públicos.
Ainda eles têm as chamadas emendas parlamentares, estas individuais, com as quais o dinheiro é indicado não só pela importância da obra ou do serviço, mas preferencialmente onde surjam possibilidades de votos e de colégio eleitoral mais favorável. E, ainda, eles têm o fundo partidário de Partidos que são pessoas jurídicas de direito privado, e cujo dono reina, manda e distribui as verbas.
Com essa proteção financeira, como fica a tal rotatividade democrática dos cargos públicos, já que cada parlamentar é cercado de tais e tantas benesses, que fazem a quase impossibilidade de alteração do quadro politico.
Certo que a indignação popular, que obscurece a visão da realidade, pode eleger o pior, como fez com o curandeiro atual da presidência do país, mas só esperar da indignação sem que haja um voto consciente, aprofundado de conhecimento, é o mesmo que desacreditar a experiência democrática.
Mais ainda : é triste saber, como advogado e como cidadão, que o Conselho Nacional do Ministério Público, para não punir o Delton Dallagnol, adiou quarenta e duas vezes a apreciação do caso do Power-point, quando ele, descaradamente afirmou não ter provas contra Lula, mas tinha convicção, até o processo cair na prescrição. O CNMP reconheceu o abuso, mas infelizmente o delito, administrativamente, estava prescrito. Falta o julgamento do STJ –Superior Tribunal de Justiça, marcado par o mês de fevereiro.
A última desse bando que quer adiar a vacinação das crianças, dizendo querer discuti-la em audiência pública, quer passar o trator da mediocridade na decisão da Anvisa, gerida por militar digno, um almirante, que baseou sua decisão na Câmara, órgão administrativo instituído e constituído por membros representativos da sociedade, para suprir a protelação, no caso, da audiência pública.
A economia virou um fiasco, qualificado assim, depois que se descobriu que o rico Ministro da Economia escondia, agora descoberto, diz-se proteger o dinheiro, em paraíso fiscal.
Se continuar assim, eles vão acabar difundindo : aproveitar-se da função público dispensam rachadinhas. E a inflação reapareceu, o desemprego aumenta e milhares de empresas fecharam suas portas.
E no Rio de Janeiro, onde as investigações iam de vento em popa, novo Procurador Geral da Justiça serve de barragem a elas.
Sair dessa ruina, não será fácil.