Ribeirão Preto tem o gás de cozinha mais caro do estado de São Paulo. Segundo o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 29 de outubro e 4 de novembro em 59 municípios, o botijão de 13 quilos vendido na cidade custa, em média, R$ 74,57, com mínimo de R$ 68 e máximo de R$ 80.
Botucatu vem em seguida, com média de R$ 72,38 (piso de R$ 72 e teto de R$ 73). Depois aparecem Santa Cruz do Rio Pardo (R$ 71,83, mínimo de R$ 68 e máximo de R$ 75) e São Caetano do Sul (R$ 71,25, piso de R$ 65 e teto de R$ 75). Na última sexta-feira, dia 3, a Petrobras anunciou mais um reajuste no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para uso residencial, o gás de cozinha, de botijões de até 13 quilos (P-13). A alta de 4,5%, em média, passou a valer no domingo (5). Para o consumidor, o aumento foi de aproximadamente 2%. Foi o quinto aumento em 2017, o quarto consecutivo.
Em Ribeirão Preto, na semana passada o gás era vendido entre R$ 65 e R$ 78, dependendo da região da cidade – a entrega em domicílio também tem uma taxa adicional –, e agora está entre R$ 2 e R$ 3 mais caro. Desde o início do ano, quando era vendido a R$ 50, em média, o reajuste chega a 60%, ou R$ 30 a mais. No último dia 11, a Petrobras aumentou em 12,9% GLP vendido em botijões de até 13 quilos. O aporte para o consumidor passou de R$ 3, em média, alta de 5,1%.
No dia 1º, a companhia elevou o preço do GLP industrial em 6,5% – a alta do gás de cozinha acumulada no ano chega a 15,6%. De acordo com a estatal, o reajuste de novembro foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no Hemisfério Norte. A variação do câmbio também contribuiu, destacou a companhia em nota.