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Botijão de gás tem alta de 5,1%

ALFREDO RISK

O botijão do gás de cozinha está 5,1% mais caro. Nesta ter­ça-feira, 9 de fevereiro, a Petro­bras reajustou o preço médio em R$ 0,14 por quilo (equiva­lente a R$ 1,81 por 13 quilos). O valor para as distribuidoras passa a ser de R$ 2,91 por quilo (equivalente a R$ 37,79 por 13 quilos). O petróleo tipo Brent operava em alta nesta segunda­-feira (8), chegando a tocar os US$ 60 o barril.

Em Ribeirão Preto, a ex­pectativa é que o botijão de 13 quilos seja vendido por até R$ 100 com a taxa de entre­ga. Este é o segundo aumento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP-13) deste ano. Em 7 de janeiro, a alta foi de 6%, de­pois de reajuste de 5% em 3 de dezembro. O reajuste desta terça-feira, o 12º desde maio de 2020, segue a alta do pre­ço do petróleo no mercado internacional. Em 2020, a alta do GLP foi de 21,9%.

O gás de cozinha fechou o ano passado com variação mé­dia acumulada de 21,9% nas refinarias, ou R$ 6,08 por boti­jão. A estatal destaca ainda que 43% do preço ao consumidor final correspondem atualmen­te à parcela da Petrobras e os demais 57% traduzem as par­celas adicionadas ao longo da cadeia até clientes finais como tributos e margens brutas de distribuição e revenda.

Os preços são livres e va­riam nos postos de venda aos consumidores. As distribui­doras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as reven­das, respondem pelos preços ao consumidor final. Para defi­nir o valor, os estabelecimentos consideram os gastos com mão de obra, logística, tributação e margem de lucro.

Segundo levantamento se­manal da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustí­veis (ANP), realizado entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro, o gás de cozinha vendido em Ri­beirão Preto custa, em média, R$ 78,14 (mínimo de R$ 72,99 e máximo de R$ 85), alta de 1,9% e acréscimo de R$ 1,43 em relação à semana anterior, de 24 a 30 de janeiro, quando o botijão de 13 quilos era vendi­do por R$ 76,71 (piso de R$ 65 e teto de R$ 93).

As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os co­merciantes. O primeiro lugar do ranking dos mais caros é de Marília, que repassa o GLP por R$ 87,17 (piso de R$ 85 e teto de R$ 88), cerca de 11,5% acima do preço médio do produto ribeirão-pretano, diferença de R$ 9,03.

O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Pre­to ainda está R$ 8,26 acima do praticado em Araçatuba, onde o botijão do gás de cozinha custa R$ 69,88 (mínimo de R$ 63 e máximo de R$ 75), o pro­duto mais barato do estado. Em relação ao GLP ribeirão-preta­no, a variação chega a 11,8%.

De acordo com o Índice Geral de Preços ao Consumi­dor (IPCA), em 2020 o preço do gás de cozinha subiu 8,3% no Brasil, enquanto o gás en­canado caiu 1,09% e o gás vei­cular recuou 1,29%. O preço médio da revenda do botijão, ainda segundo a ANP, saiu de R$ 69, em março do ano pas­sado, para R$ 75 em novem­bro. Há cinco anos, era reven­dido a R$ 47,43.

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