Ribeirão Preto voltou à liderança do ranking e tem novamente o gás de cozinha mais caro do estado de São Paulo. O valor do botijão de 13 quilos vendido na cidade está no topo da lista da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)desde outubro do ano passado, oscilando entre o primeiro e o quinto lugar em um levantamento semanal feito em 108 municípios paulistas.
Segundo o estudo realizado entre 22 e 28 de abril, o botijão vendido na cidade custa R$ 77,48 (mínimo de R$ 65 e máximo de R$ 88). Para os revendedores, o preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo em embalagens de 13 quilos (GLP-13) ainda é repassado por R$ 52 (idem para piso e teto). A margem de lucro está em R$ 25,48 (49%).
O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto está R$ 2,48 acima do praticado pelassegundas colocadasdo ranking, São Caetano do Sul, onde o botijão custa R$ 75 em média (mínimo de R$ 69,99 e máximo de R$ 80) e Cubatão (piso de R$ 70 e teto de R$ 80), variação de 3,3%.
Em relação ao valor mais baixo do estado de São Paulo, praticado em Mogi Mirim, de R$ 51,38 (mínimo de R$ 48 e máximo de R$ 55), a diferença para o GLP vendido em Ribeirão Preto chega a R$ 26,10, com variação de 50,8%. A última alteração no valor do gás vendido nas refinarias da Petrobras ocorreu em 4 de abril, quando a estatal anunciou redução de 4,4% no preço dosbotijões de até 13 quilos (GLP-13), utilizado em residências.
Desde o dia 5, o preço nas refinarias é de R$ 22,13 em média, frente ao valor de R$ 23,16 estipulado em janeiro. A expectativa era de que a queda fosse repassada ao consumidor. A estatal passou a fazer ajustes trimestrais para o gás de cozinha em janeiro deste ano, com objetivo de suavizar os repasses da volatilidade dos preços do mercado internacional ao bolso do brasileiro.