Tribuna Ribeirão
Economia

Botijão de 13 quilos – Preço do gás de cozinha vai subir

Foto: Alfredo Risk

O Sindicato Nacional das Indústrias Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informa que a Petro­bras anunciou nesta segunda-feira, 4 de fevereiro, o aumento do preço do botijão Gás Lique­feito de Petróleo Residencial (GLP-13) – o popular gás de cozinha – entre 0,5% a 1,4%, dependendo do polo de su­primento, e pode passar de R$ 0,25 por vasilhame. O reajuste entra em vigor nesta terça-fei­ra, 5 de fevereiro, nas refinarias da estatal.

A última correção anun­ciada para ao produto, que tem ajustes trimestrais, havia ocorrido em 6 de novembro de 2018. O novo preço médio, segundo a Petrobras, será de R$ 25,33 para o botijão de 13 quilos, contra R$ 25,07 após o ajuste de novembro, aporte de R$ 0,26. Pelos cálculos do Sindigás, o valor do GLP em­presarial está 13,4% acima do residencial.

Em Ribeirão Preto, que ven­de o botijão de gás de cozinha mais caro do estado de São Pau­lo, se o reajuste chegar a 1,4% o preço médio do vasilhame de 13 quilos pode saltar para R$ 84, em média, mas já há revende­dores que praticam valores mais elevados. No ano passado todo, a alta acumulada do GLP-13 chegou a 2,8%. Desde janeiro de 2018, a estatal reajusta o produto trimestralmente. Em janeiro e abril, os valores foram reduzidos e, em julho, houve aumento, as­sim como em novembro.

A empresa ainda argumenta que a metodologia de reajus­te trimestral tem o objetivo de suavizar os impactos da trans­ferência da volatilidade externa para os preços domésticos. A Petrobras ressalta ainda que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) reconhece que o preço do produto para uso doméstico deve ser “inferior” e “diferenciado” aos praticados para o GLP com outras finali­dades pelo seu “interesse para a política energética nacional”.

Em Ribeirão Preto, o pre­ço do botijão de 13 quilos está novamente acima de R$ 80. A informação é da Agência Na­cional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que em sua mais recente pesquisa, rea­lizada entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro, constatou que o valor praticado nos revendedores da cidade subiu 1,5% em compa­ração com o praticado entre os dias 20 e 26 do mês passado. De acordo com a reguladora, o gás de cozinha na cidade custa, em média, R$ 82,80 (mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 90), contra R$ 81,57 do período anteceden­te, acréscimo de R$ 1,23.

Ribeirão Preto ainda tem o gás de cozinha mais caro do es­tado de São Paulo – a pesquisa da ANP envolve 108 municí­pios. A cidade havia deixado o topo do ranking paulista em al­gumas situações entre setembro e janeiro – liderava desde 2017 até agosto de 2018, com algumas oscilações, mas sempre entre as cinco que cobram o valor mais alto pelo produto.

Reassumiu o topo do ranking no final do mês pas­sado e agora consolidou a lide­rança. Os revendedores de Ri­beirão Preto pagam R$ 54 pelo vasilhame de 13 quilos. A va­riação chega a 49,6%, diferença de R$ 26,82. As 24 distribuido­ras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comerciantes.

O botijão chegou a custar R$ 88 durante a greve dos caminho­neiros, em maio do ano passado, segundo a agência reguladora. O valor médio cobrado do con­sumidor em Ribeirão Preto (R$ 82,80) está R$ 26,13 acima do praticado em Olímpia, de R$ 56,67 (piso de R$ 55 e teto de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 46,1%.

A segunda colocada do ranking dos mais caros é São Caetano do Sul, que, ao lado do Guarujá, vinha dividindo a liderança com o produto ri­beirão-pretano e hoje vende o botijão a R$ 80,32, em média (mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 90), variação de 3% em relação ao cobrado em Ribei­rão Preto, R$ 2,48 a menos. No Guarujá custa R$ 76. Duas cidades da macrorregião de Ribeirão Preto também estão entre as cinco que vendem o gás mais caro do estado: Ara­raquara (R$ 76,67,em média) e São Carlos (R$ 76,15).

Postagens relacionadas

Direcional e Riva criam skill para Alexa para relacionamento pós-venda

Redação 1

Caixa deposita retroativo do auxílio a pais solteiros

William Teodoro

Reajuste do Bolsa Família custará R$ 684 milhões em 2018

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com