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Botafogo perde a terceira e Condé fica sob pressão

KALL RIGAMONTI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Botafogo sofreu nesta quinta-feira (31), a terceira der­rota consecutiva no Campeo­nato Paulista, diante do Novo­rizontino, por 1 a 0, no estádio Jorge Ismael de Biasi. Antes, havia sido derrotado pelo Pal­meiras e pela Ferroviária. Com apenas um ponto ganho, no em­pate contra o São Bento, o Pan­tera ocupa a última colocação da competição, atrás da equipe de Sorocaba, ambas na zona de rebaixamento.

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Léo Condé disse que quem avalia o traba­lho dele é a diretoria. “Futebol é feito de resultados e estou há um ano e três meses no clube, com bom retrospecto,” afir­mou ao responder pergunta sobre a continuidade dele no comando do Tricolor.

O presidente Gerson Engrá­cia disse ao Tribuna que não de­verá ocorrer nenhuma mudança na comissão técnica, ao menos até o jogo contra o São Caetano, na terça-feira (5), no Santa Cruz. “A S/A tem uma diretoria espe­cífica para tratar desses assuntos, mas não dá para tomar um de­cisão logo após um jogo como esse. Mas a gente não sabe o que pode acontecer de hoje para amanhã. A cobrança é normal sobre quem não consegue re­sultado. É assim que funciona,” afirmou o dirigente.

O jogo
Aos 10 minutos do primei­ro tempo o Botafogo teve a oportunidade de abrir o mar­cador, após o zagueiro Plínio sofrer falta dentro da área, na cobrança de um escanteio. O árbitro Ilbert Estevam da Silva assinalou penalidade máxi­ma, que foi cobrada por Rafael Costa e defendida pelo goleiro Wagner. O atacante telegrafou o canto em que iria chutar e o arqueiro não teve dificuldades em impedir o gol.

Daí para frente, jogando com três volantes e sem ne­nhum jogador de armação, o Pantera passou a enfrentar dificuldades mesmo diante da fraca equipe do Novorizontino, que até então havia marcado apenas um gol no campeona­to. Debaixo de um forte sol, a partida se transformou em um espetáculo de baixo nível, sem jogadas articuladas e nenhuma inspiração por parte dos atletas de Léo Condé.

Quando veio o segundo tem­po, a situação ficou ainda pior, e a partida que poderia reabili­tar o Botafogo no Paulistão, se transformou em pesadelo. Aos 26 minutos, após Plínio chutar uma bola contra o companheiro dele de equipe, o lateral-esquer­do Pará, a bola sobrou para Cléo Silva, que bateu forte, de longe, no ângulo direito do gol defen­dido por Rodrigo Viana.

Ao mexer na equipe, sacan­do o atacante Rafael Costa por Wellington Bruno, Léo Condé orientou o meia-armador para atuar no ataque, substituição que não resultou em nenhum efeito. Para corrigir o erro, o técnico fez nova mudança, dessa vez pro­movendo a entrada do artilheiro Bruno Moraes, o General. Mas nada aconteceu. “Ele está com um desconforto no joelho,” jus­tificou o técnico,

Sem forças e organização para reagir, o Botafogo saiu de campo sob protestos da peque­na torcida que foi a Novo Ho­rizonte. “infelizmente a vitória não veio,” resumiu o meio-cam­pista Leonan.

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