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Botafogo não aproveita sequência contra adversários diretos e precisa de milagre para fugir da queda

DIVULGAÇÃO/PARANÁ

Depois de vencer a Ponte Preta no dia 8 de dezembro, o Botafogo tinha pela frente uma sequência de cinco jogos contra adversários que estavam na par­te de baixo da tabela, brigando junto com o Pantera pela per­manência na Série B.

Quase um mês depois, o Tri­color encerrou a sequência de partidas sem conseguir dar um salto na tabela. Sem vencer, o Botafogo conseguiu no máximo quatro empates e uma derrota.
O que deixa o time ribei­rão-pretano ainda mais fragili­zado para reagir na competição é a condição em que os quatro empates aconteceram. Em três deles, o Botafogo saiu vencendo e levou o gol derradeiro nos mi­nutos finais do jogo.

Diante de Náutico, Oeste e Paraná, quando o Botafogo foi vazado na reta final da partida, o cenário era o mesmo: Pressão e sensação de que o gol adversá­rio sairia a qualquer momento. Após o empate contra o Para­ná, o técnico Moacir Júnior foi questionado por conta de suas alterações pouco ofensivas.

“As alterações foram feitas pela necessidade dos atletas pe­direm para serem substituídos. O Ferreira, por exemplo, estava bem na partida, mas precisa­va sair, está voltando agora de lesão. Estamos usando o gru­po, rodando o grupo, tivemos a oportunidade de colocar o Martinelli, pois o Paraná estava atacando muito pelo lado direi­to. Sempre [perguntam das al­terações] recorrente à questão do resultado, isso chateia a gen­te. No primeiro tempo, o time estava bem assentado. Agora, realmente, no momento em que fazemos as substituições em detrimento dos nossos ad­versários, a gente tem tido mais dificuldade”, afirmou Moacir.

“Se faz o segundo gol, liqui­da a partida, pode fazer até o terceiro e o quarto. Buscamos isso, jogar de forma estratégica, organizado, fazer o gol e atrair o adversário, aí no contra-ataque tem que matar. Mas não esta­mos concluindo e isso tem nos custado caro”, concluiu.

Outro fator que dificulta uma inédita reação do Tricolor é o baixo poder de fogo do ataque botafoguense. O Pantera é dono do pior ataque da competição, com apenas 19 gols marcados.
Em 32 jogos na competição, o Botafogo marcou mais de um gol e apenas três oportunidades. O Tricolor não fez mais de dois gols em nenhuma partida do Campeonato Brasileiro.

Para piorar, os próximos três adversários do Pantera estão bri­gando pelo acesso. No sábado, o Botafogo recebe a Chapecoense, às 21h, no estádio Santa Cruz. Depois recebe o Sampaio tam­bém em Ribeirão Preto e fecha a sequência contra o América­-MG, fora de casa.

Com 27 pontos e ocupando a 19ª colocação, o Botafogo vai precisar vencer todos os seis jo­gos restantes na Série B para ten­tar sonhar com a permanência.

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