O presidente Jair Bolsonaro chegou na tarde desta quarta-feira (13) a Brasília, após receber alta da cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia e reconstrução intestinal. Os médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro passou 17 dias internado, recomendaram repouso ao presidente. Desta forma, nos próximos dias, ele deverá despachar do Palácio da Alvorada, residência oficial.
Bolsonaro será acompanhado pela equipe médica da Presidência, que conta com enfermeiros e fisioterapeutas.
Durante o período de internação, o presidente foi diagnosticado com pneumonia que, de acordo com o último boletim médico, possivelmente decorreu de microaspiração de conteúdo gástrico. Ele recebeu alta já com o quadro pulmonar normalizado, sem dor, sem febre, com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral.
De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, Bolsonaro deve se debruçar sobre o projeto da reforma da Previdência, que deve ser enviado ao Congresso, nos próximos dias. O presidente Jair Bolsonaro deixa o hospital sem que algumas perguntas sejam respondidas. Ainda não há informação sobre quando ele poderá retomar suas atividades normalmente no Palácio do Planalto, nem se conseguirá manter a agenda no exterior prevista para os próximos dois meses.
As viagens para países como Estados Unidos e Israel, previstas para acontecer entre março e abril deste ano, seguem na programação, mas sem definição de quando vão, de fato, ocorrer. “A equipe mantém o planejamento de viagens ao exterior, a questão é quando”, disse o porta-voz.
Twitter
Logo depois de receber alta e ser liberado para voltar a Brasília, o presidente Jair Bolsonaro comentou em seu perfil no Twitter sobre as cirurgias e os processos de recuperação decorrentes do atentado por ele sofrido durante as eleições de 2018. “Foram 3 cirurgias e mais de 1 mês no hospital”, escreveu.
O presidente comemorou sua recuperação e relembrou que seu agressor já havia sido filiado ao PSOL, partido de oposição ao seu governo. “Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte após a tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL”. Bolsonaro ainda agradeceu “a Deus e a todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade”.