O Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 18 de agosto, o lançamento do programa Bolsa Trabalho, com disponibilização de 30 mil vagas para a população desempregada, com prioridade para mulheres. A iniciativa é das secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Governo, em parceria com municípios cadastrados no programa.
Tem o objetivo de promover a retomada de emprego e renda e vai impactar, direta e indiretamente, cerca de 120 mil pessoas apenas no ano de 2021. Com investimento de R$ 80 milhões, o programa vai oferecer bolsas no valor de R$ 535 por mês aos cidadãos que realizarem atividades de trabalho em órgãos públicos municipais e estaduais.
A carga horária será de quatro horas diárias, cinco dias por semana, e o benefício poderá ser pago por cinco meses consecutivos. Além disso, os participantes realizarão um curso de qualificação profissional e receberão apoio à empregabilidade, por meio dos Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs).
Os inscritos poderão escolher seis opções de cursos profissionalizantes virtuais da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), com duração de 80 horas. Estão na lista auxiliar de controle de produção e estoque, gestão administrativa, gestão de pessoas, organização de eventos, rotinas e serviços administrativos e secretariado e recepção.
O Bolsa Trabalho tem como objetivo gerar renda, ocupação, qualificação e empregabilidade para a população mais vulnerável, com apoio das prefeituras. Em 2021, o programa impactará cerca de 120 mil pessoas (30 mil bolsas para famílias com aproximadamente quatro membros).
Serão aceitas inscrições de moradores do estado de São Paulo, desempregados, maiores de 18 anos e com renda familiar de até R$ 550 por pessoa (equivalente a meio salário mínimo). Os cidadãos elegíveis devem se inscrever no portal do Bolsa do Povo entre 23 e 29 de agosto: www.bolsadopovo.sp.gov.br. A seleção ocorrerá até 4 de setembro e a convocação será feita por meio de publicação no Diário Oficial.
Os municípios já realizaram a adesão ao Bolsa Trabalho, sendo que mais de 500 cidades estão inscritas. A distribuição de vagas entre os municípios aderentes considera a população, índice de vulnerabilidade social e projetos de desenvolvimento local. Já os cidadãos inscritos são selecionados conforme parâmetros do questionário socioeconômico, com priorizações de mulheres arrimo de família, maiores encargos familiares, tempo de desemprego e maior idade.