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BNDES quer apoiar 135 startups com 2ª edição de programa de aceleração

Motoristas de aplicativos de transporte de passageiros como o Uber e de entrega, como Ifood e Rappi, cresceram e vão crescer em 2020
Por Vinicius Neder

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende apoiar, com orientação sobre gestão e contatos no mundo dos negócios, até 135 startups na segunda edição do BNDES Garagem, cujo edital foi lançado nesta quarta-feira, 9. O apoio do BNDES será dado por meio de “aceleradoras” de empresas

O edital selecionará apenas uma aceleradora As inscrições de propostas vão até 23 de outubro. O resultado final será conhecido na primeira quinzena de janeiro. A aceleradora, ao lado da equipe do BNDES, selecionará as startups que farão parte do programa.

Os empreendedores selecionados receberão orientações sobre gestão de negócios e participarão de atividades sobre isso. Estão previstos encontros nos quais os trabalhos desenvolvidos serão apresentados a potenciais investidores e outros públicos de interesse. Para a startup, a participação no BNDES Garagem é gratuita – o banco não exige participação acionária, tampouco investirá nas empresas ou oferecerá empréstimos.

A primeira edição do BNDES Garagem teve cerca de 5 mil startups inscritas, das quais 74 concluíram o ciclo de aceleração. Das 30 startups que participaram do módulo de tração (voltado para negócios que já estão, ainda que de forma incipiente, no mercado), a maioria teve crescimento de receita. Foram realizadas cerca de 50 conexões com investidores, informou o BNDES, em nota.

Já entre os 44 participantes do módulo de criação (para ideias de negócios que ainda estavam no papel), 16 deram origem a novas empresas, sendo que 43% desses já geravam receitas ao final do programa, segundo o BNDES.

Durante o lançamento da segunda edição do BNDES Garagem, em transmissão ao vivo pela internet, o presidente do banco de fomento, Gustavo Montezano, ressaltou que o programa é um exemplo de como é possível fomentar o desenvolvimento nacional com instrumentos de apoio para além do crédito.

“O banco, ao longo dos últimos 20 anos, concentrou a expressão do seu propósito através de financiamentos, de empréstimos. Isso é muito importante, mas estamos convencidos de que, para executar sua missão, o BNDES tem muito mais ferramentas”, afirmou Montezano.

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