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Black: cachorro agredido em Guaíra se recupera de cirurgia

Fotos de Black antes e depois da cirurgia divulgadas nas redes sociais

“Black”, o cachorro que gerou comoção nas redes sociais ao ser brutalmente agredido pelos próprios donos na manhã de segunda-feira, 21 de fevereiro, nos fundos de um posto de combustíveis, em Guaíra, se recupera bem da cirurgia na mandíbula.

O cãozinho não corre mais risco de morte. Segundo a veterinária Marina Vicente Tristão, chefe do Departamento de Zoonoses e Bem-Estar Animal da prefeitura, o raio-X apontou que o animal teve fratura na mandíbula, precisando de intervenção cirúrgica. Hemograma e ultrassom da parte abdominal não apresentaram alterações.

A veterinária diz que “Black” está se recuperando muito bem e já se alimentou e tomou água. O médico veterinário responsável pela cirurgia é Ricardo Lima Salomão, do hospital veterinário da Faculdade Doutor Francisco Maeda (Fafram), de Ituverava. O cachorro se alimenta por ração pastosa e está com o colar de estabilização para se recuperar.

Black teve a mandíbula quebrada devido ao espancamento praticado por pai e filho, donos do animal. Segundo o boletim de ocorrência, e de acordo com as imagens postadas nas redes sociais por testemunhas da agressão, um dos homens dá pelo menos cinco chutes no cachorro.

Em seguida o outro dá uma paulada na cabeça do animal, que desmaia. O cão, então, é arrastado por um dos homens. Frentistas do posto e uma mulher em uma bicicleta se aproximam para tentar impedir a agressão, mas são insultados e ameaçados. A Polícia Militar foi acionada e os dois homens foram presos em flagrante.

Pai e filho confirmaram que o cachorro é deles e disseram que o animal foi agredido porque teria brigado com outro cão da família. A defesa alega ainda que o cão teria tentado atacar pessoas e outros cachorros, o que não ainda não foi comprovado e não aparece nas filmagens.

Os homens foram encaminhados para a Cadeia Pública de Colina. A defesa dos dois diz que só vai se manifestar judicialmente. O magistrado responsável pelo pedido de prisão afirmou que houve excessiva brutalidade contra um animal que não esboçava qualquer reação, assim como ameaçaram quem tentou impedir a ação. Diz que a dupla oferece risco às testemunhas.

A Ordem dos Advogados o Brasil (OAB) de Guaíra também emitiu nota de repúdio ao ato e acompanha o caso. As cenas causaram indignação em grupos de protetores de animais e em pessoas que participaram de um protesto no final da tarde desta segunda-feira. Houve uma passeata do local da agressão.

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