Ribeirão Preto começou 2022 com alta no número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito. Segundo dados divulgados pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), a cidade registrou nove óbitos em janeiro e sete em fevereiro, dois a menos no mês passado e queda de 22,2%.
Em relação a fevereiro do ano passado, o cenário é o mesmo, queda de 22,2% e dois casos a menos no segundo mês deste ano. Porém, são 16 mortes no primeiro bimestre deste ano, contra onze do mesmo período do ano passado, alta de 45,5% e cinco casos a mais.
Em novembro (oito) e dezembro (sete) foram registrados 15 óbitos. Neste caso, a alta é de apenas 6,7%, um caso a mais. A plataforma só conseguiu disponibilizar todas as informações detalhadas envolvendo os dados de fevereiro e do bimestre nesta segunda-feira (21), com três dias de atraso.
Entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro, seis motociclistas morreram na cidade (37,50%). A lista traz ainda quatro pedestres (25,00%) e três pessoas que estavam de carro (18,75%) e três ciclistas (18,75%). Cinco chegaram a ser socorridas (55,56%) e quatro morreram no local (44,44%).
As vítimas são onze homens (68,75%) e cinco mulheres (31,25%). Dez acidentados chegaram a ser socorridos para hospitais e postos de saúde de Ribeirão Preto (62,5%), enquanto seis morreram no local do acidente (representando 37,5% do total de óbitos).
Oito casos ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (50,00%), cinco em vias municipais (31,25%) e três casos ainda não têm identificação de local (18,75%). Três tinham entre 18 e 39 anos, cinco estavam na faixa de 40 a 49 anos, três tinham entre 50 e 64 anos e cinco estavam acima de 65 anos.
O ano passado começou com duas mortes no trânsito de Ribeirão Preto, em janeiro, disparou para nove em fevereiro, recuou para cinco em março, permaneceu em cinco em abril, subiu para sete em maio, voltou para cinco em junho, avançou para oito em julho, disparou para doze em agosto, para seis em setembro, para nove em outubro, caiu para oito em novembro e em dezembro voltou para sete.
De acordo com o balanço anual, ocorreram 83 óbitos em Ribeirão Preto no ano passado, contra 72 do período anterior, avanço de 15,3%, onze a mais.
Lembrando que, no primeiro bimestre de 2020, Ribeirão Preto ainda não estava sob os efeitos das medidas restritivas impostas pela pandemia de coronavírus – as regras mais rígidas da quarentena começaram a valer no final de março.
Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado, 50 motociclistas morreram na cidade (60,24%), além de 13 pedestres (15,67%) e seis ciclistas (7,23%). Nove pessoas estavam de carro (10,84%) e uma de caminhão (1,20%). Não há informação sobre quatro casos (4,82%).
Quarenta e seis vítimas morreram nos locais do acidente (55,42%). Trinta e quatro chegaram a ser socorridas, mas não resistiram (40,96%). Três ocorrências não têm identificação de local (3,62%). As vítimas são 61 homens (73,49%) e 22 mulheres (26,51%) com idades entre zero e 74 anos.
Cinquenta e um casos ocorreram em vias municipais (61,45%), 26 em rodovias dentro do perímetro urbano (31,33%) e os locais de seis óbitos não foram disponibilizados (7,22%). Durante a pandemia, entre abril de 2020 e novembro do ano passado, foram registradas 127 mortes em Ribeirão Preto.
O Infosiga-SP atualizou os dados dos últimos anos e constatou que o número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito ficou estável em Ribeirão Preto em 2020, em comparação com 2019. Foram 72 óbitos contra 71 no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado –, um a mais em 2020 e alta de 1,4%.