Tribuna Ribeirão
Política

Bim quer licenciamento ambiental automático

O governo de Jair Bolsona­ro estuda acelerar e simplificar o licenciamento ambiental a partir do ano que vem. Entre as mudanças, está previsto um licenciamento automático para o agronegócio, segundo o futuro presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim. Ele disse, em sua primeira entrevista após ser escolhido para o cargo, que vai revisar toda a regulação ambien­tal porque o processo ainda é “precário e artesanal”.

A ideia é que o produtor ru­ral tenha acesso a um sistema eletrônico pelo qual possa emitir sua própria licença ambiental. Segundo Bim, essa será uma das primeiras mudanças. “Se você vai fazer uma cultura de plantação em uma fazenda, por exemplo, já é obrigado a ter seu cadastro ambiental rural (CAR) regularizado, sua área de supres­são e sua reserva legal já delimi­tadas”, disse. “Então, não precisa ter um licenciamento complexo, como se fosse uma hidrelétrica.”

Atualmente, órgãos ligados ao processo de licenciamento – como Funai, Fundação Pal­mares e Iphan – levam entre 30 e 90 dias para se posicionarem, mas esses prazos costumam ser renovados, o que deixa, na práti­ca, o licenciamento sem um pra­zo determinado. “É artesanal, poucas coisas são padronizadas, faltam parâmetros de qualidade. Vamos agilizar a análise das li­cenças ambientais, diminuindo a insegurança do técnico e do empreendedor”, disse o advoga­do, com especialidade em Direi­to Ambiental. Hoje, Bim é pro­curador da Advocacia-Geral da União (AGU) junto ao Ibama.

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