Reaberta ao público em 7 de fevereiro, a Biblioteca Sinhá Junqueira recebeu a visita de 11.308 pessoas ao longo dos dias de funcionamento no mês de inauguração. De acordo com o levantamento divulgado nesta semana, até sábado (29) foram emprestados 3.558 livros e realizado o cadastro de 2.996 leitores.
“Ainda estamos em processo de adaptação às demandas dos leitores, porém já é possível dizer que os números são impressionantes e que a população de Ribeirão Preto recebeu um dispositivo de muita qualidade e com padrões internacionais de funcionamento”, afirma Ciro Monteiro, coordenador da Biblioteca Sinhá Junqueira.
Com um acervo inicial de onze mil obras, mais de 15 salas de leitura e 40 computadores à disposição, o objetivo da antiga Biblioteca Cultural Altino Arantes será o de promover o acesso ao livro e à leitura em múltiplas plataformas, possibilidades e sentidos.
O local conta com programação diversa como clubes de leitura, contação de histórias, visitas monitoradas, oficinas, lançamentos de livros, dentre outras atividades. Além disso, a Biblioteca conta com elevadores para acessibilidade de pessoas com problemas de mobilidade e deficientes físicos, equipamentos modernos que possibilitam a leitura por deficientes visuais e acervo em braile.
O horário de funcionamento é de terça a sexta-feira, das nove às 19 horas, e aos sábados, domingos e feriados, das dez às 19 horas, com entrada gratuita. Fica na rua Duque de Caxias nº 547, Centro de Ribeirão Preto – telefone (16) 3625-0743.
A entrada é gratuita. O local ficou um ano fechado para obras de reforma e ampliação. A programação pode ser conferida semanalmente pelas redes sociais. Informações pelo telefone (16) 3625-0743. O Facebook é https://www.facebook.com/bibliotecasinhajunqueira e o Twitter é @biblioteca_sinha.
Liderado pelo arquiteto Dante Della Manna, com a restauração a cargo da arquiteta Maria Luiza Dutra, o projeto foi autorizado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac) e também foi acompanhada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
Além da restauração do imóvel levantado em 1932, foram construídos mais de 900 m² de uma área moderna ao redor do casarão que abrigará auditório para 58 pessoas, salas de leitura e de computadores, área infantil, além de um café. Ao todo, foram R$ 11 milhões investidos, sendo R$ 5,5 milhões na reforma do casarão e R$ 5,5 milhões na construção da nova área, tudo financiado pela Fundação Educandário Coronel Quito Junqueira, entidade com fins sociais e filantrópicos.
Mudança do nome
O novo nome foi a maneira encontrada para homenagear a idealizadora do projeto de criar uma biblioteca que fosse inclusiva e destinada a levar livros a todos. Sinhá Junqueira deixou expresso em seu testamento o desejo de criação da biblioteca e Altino Arantes foi o responsável por sua instalação.