Um grupo de 20 pessoas da Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região (Adevirp) conheceu, na manhã desta quinta-feira, 13 de fevereiro, a Biblioteca Sinhá Junqueira. A visita monitorada foi acompanhada pela equipe especializada, que passou todas as orientações para que os visitantes pudessem utilizar os equipamentos disponíveis para os deficientes visuais.
A biblioteca reabriu na sexta-feira passada, dia 7. Atende na rua Duque de Caxias nº 547, no Centro de Ribeirão Preto – telefone (16) 3625-0743. Para usufruir do espaço, os interessados deverão fazer um cadastro com a apresentação de apenas um documento com foto.
Com um acervo inicial de onze mil obras, segundo a Fundação Educandário “Cel. Quito Junqueira”, entidade com fins sociais e filantrópicos, mais de 15 salas de leitura e 40 computadores estão à disposição, o objetivo da antiga Biblioteca Cultural Altino Arantes é promover o acesso ao livro e à leitura em múltiplas plataformas, possibilidades e sentidos.
Uma equipe composta por três bibliotecários, um agente cultural e quatro assistentes de leitura é responsável pelo atendimento ao público e organização da programação, que conta com saraus, conversa com o leitor, clubes de leitura, contação de histórias para crianças, entre diversas outras atividades – pode ser conferida semanalmente pelas redes sociais.
A Biblioteca Sinhá Junqueira conta com elevadores para acessibilidade de pessoas com problemas de mobilidade e deficientes físicos, além de equipamentos modernos que possibilitam a leitura por deficientes visuais e acervo em braile. Informações pelo telefone (16) 3625-0743. O Facebook é https://www. facebook.com/bibliotecasinhajunqueira e o Twitter é @ biblioteca_sinha.
O horário de funcionamento vai de terça a sexta-feira, das nove às 19 horas, e aos sábados, domingos e feriados, das dez às 19 horas, com entrada gratuita. Liderado pelo arquiteto Dante Della Manna, com a restauração a cargo da arquiteta Maria Luiza Dutra, o projeto da reforma foi autorizado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac) e também foi acompanhada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
Além da restauração do imóvel levantado em 1932, foram construídos mais de 900 m² de uma área moderna ao redor do casarão que abrigará auditório para 58 pessoas, salas de leitura e de computadores, área infantil, além de um café. Ao todo, foram R$ 11 milhões investidos, sendo R$ 5,5 milhões na reforma do casarão e R$ 5,5 milhões na construção da nova área, tudo financiado pela Fundação Educandário “Cel. Quito Junqueira”.
Mudança do nome
O novo nome foi a maneira encontrada para homenagear a idealizadora do projeto de criar uma biblioteca que fosse inclusiva e destinada a levar livros a todos. Sinhá Junqueira deixou expresso em seu testamento o desejo de criação da Biblioteca e Altino Arantes foi o responsável por sua instalação.