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Bebê de um mês morre de covid

JOSÉ CRUZ/AG.BR.

Ribeirão Preto registrou mais oito mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, entre elas a de um recém-nascido de apenas um mês de vida, a vítima fatal mais jovem da pandemia. Neste rit­mo, a cidade deve ultrapassar a marca de 2.550 óbitos até o início de julho.

Nesta sexta-feira, 24 de ju­nho, o número de falecimentos em decorrência da doença che­gou a 2.530, alta de 0,3% em re­lação às 2.522 computadas até quinta-feira (24). Maio termi­nou com 352 mortes, onze por dia, segundo os dados oficiais.

Já é o segundo mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbi­tos) e à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 283 ocorrências oficiais. O re­corde do ano passado pertence a julho (244).

São 306 mortes em junho, 13 por dia, mas apenas 70 apa­recem no balanço oficial. Já é o quarto mês com mais óbitos da pandemia. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anun­ciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.

O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.486, já é 42,3% superior ao registrado em nove meses do ano passa­do (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 442 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de co­vid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Uma das ocorrências fatais do último boletim foi re­gistrada em 28 de maio. As ou­tras 18 ocorreram entre 14 de junho e quarta-feira (23). As vítimas são seis homens e duas mulheres com idades entre um mês e 72 anos.

Seis pacientes estavam in­ternados em hospitais públicos e dois morreram em institui­ções particulares. A secretaria investiga se o bebê de um mês de vida nasceu com algum pro­blema de saúde. Um homem de 34 anos e uma mulher de 50 não tinham comorbidades. As outras cinco pessoas eram portadoras de doenças graves. Cinco estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 11 e 17 de junho ocorreram 75 falecimentos na cidade, cerca de um falecimento a cada duas horas e 14 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 18 e 24 de junho, foram confirma­dos mais 62 óbitos, um a cada duas horas e 43 minutos, recuo de 17,3% e 13 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia também é de queda. Entre 28 de maio e 10 de junho foram 205 mortes, um falecimento a cada um,a hora e 38 minutos. Entre 11 e 24 de junho a cidade registrou 137 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 27 minu­tos, 68 a menos e recuo de 33,2% em relação ao período anterior. São 342 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano passa­do (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu de 2,7% para 2,8% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e chegou a 3,2% em maio e já está em 1% em junho.

A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mun­dial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.407 homens (55,6%) e 1.123 mulheres (44,4%). A mais jovem em toda a pandemia agora é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um me­nino de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 90,8 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 90.892. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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