Tribuna Ribeirão
Economia

BC: conta de celular será paga com o PIX

ALFREDO RISK

O Banco Central informou nesta quarta-feira, 16 de de­zembro, por meio de nota, que as contas de telefone celular poderão ser pagas pelos bra­sileiros por meio do PIX – o sistema de pagamentos instan­tâneos. O acordo será assinado pelo BC e pelo Sindicato Na­cional das Empresas de Telefo­nia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).

Em nota, o BC informou que será possível pagar faturas de celular e recarga de servi­ços pré-pagos móveis e fixos. “A parceria tem o objetivo de proporcionar o PIX como al­ternativa, melhorando a expe­riência de pagamento dos usu­ários e a gestão financeira dos recebimentos das empresas de telefonia móvel”, diz a autar­quia por meio de nota.

“Além disso, reforça o PIX como uma alternativa de paga­mento entre a população brasi­leira. A utilização do PIX para pagamento do celular será feita gradualmente, de forma autô­noma, voluntária e independen­te pelas empresas.” Lançado em 16 de novembro, o PIX permite pagamentos e transferências 24 horas por dia, sete dias por se­mana, todos os dias do ano. As operações ocorrem em menos de dez segundos.

As transações são executadas sem custo para pessoas físicas. Para usar o PIX, o correntista deve ir ao aplicativo da institui­ção financeira e cadastrar as cha­ves, que podem seguir o número do celular, o e-mail, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), para pessoas físicas ou o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), para empresas.

Também é possível o usuário gerar uma chave aleatória, com um código de até 32 dígitos. Cada chave eletrônica está asso­ciada a uma conta bancária. Pes­soas físicas podem ter até cinco chaves por conta. Para pessoas jurídicas, o limite sobe para 20. Ao todo, 735 instituições ope­ram atualmente. Em 30 dias de funcionamento pleno, o PIX já registrou um total de 92,5 mi­lhões de operações, totalizando R$ 83,4 bilhões.

Os dados foram informados pelo chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do BC, Ângelo Duarte. Até a terça-feira (15) haviam sido re­gistradas 116 milhões de chaves. Deste total, 111 milhões estão ligados a pessoas físicas e cinco milhões a empresas. “Espera­mos que a adesão de empresas ao PIX seja mais lenta que a de pessoas físicas”, afirma.

Num dia de euforia no mer­cado de ações, a bolsa de valores retomou os níveis observados no fim de janeiro. O dólar fe­chou pouco acima de R$ 5,10 num dia de ajustes no mercado externo após a reunião do Fede­ral Reserve (Fed), Banco Central norte-americano.

O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quarta-feira (16) aos 117.941 pontos, com alta de 1,54%. Ao longo do dia, o indicador chegou a ultrapassar os 118 mil pontos, mas perdeu fôlego perto do fim da sessão. O Ibovespa está no maior nível desde 24 de janeiro, quando ti­nha encerrado aos 118.178 pon­tos.

No mercado de câmbio, o dólar operou em alta durante quase todo o dia, encerrando o pregão vendido a R$ 5,106, com valorização de R$ 0,017 (+0,34%). A divisa acelerou a alta durante a tarde, depois que o Fed decidiu manter os juros básicos nos Estados Unidos en­tre 0% e 0,25% ao ano.

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