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Batalhão da PM é homenageado

A Câmara Municipal reali­zou na manhã desta quinta-feira (26) sessão solene de homenagem aos sete integrantes do 3º Bata­lhão de Caçadores Paulistas da Força Pública – atual 3º Batalhão de Polícia Militar do Interior (3º BPM/I) – que perderam a vida na Revolução Constitucionalista de 1932, também conhecida como “Guerra Paulista”. Foi um mo­vimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, entre julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A cerimônia contou com as presenças do prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB), do juiz Ricardo Braga Monte Serrat – presidente estadual da Associa­ção dos Magistrados Brasileiros –, do juiz federal Augusto Marti­nez Peres, do comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel Nivaldo Ce­sar Restivo, e do tenente coronel Aníbal Silva Batista, da 5ª Cir­cunscrição de Serviço Militar (5ª CSM), entre outras autoridades.
A solenidade foi comandada pelo presidente do Legislativo, Ro­drigo Simões (PDT). Em nome da PM, o coronel Nivaldo Resti­vo recebeu o diploma de “Enti­dade Amiga de Ribeirão Preto”. Na sequência, foi inaugurado um memorial em homenagem ao 3º BPM/I, que segue em exposição no saguão do prédio da Câmara. No memorial, uma placa traz os nomes dos sete mortos em com­bate: sargento Antonio Manoel Alves, cabo Roberto Fernandes, cabo Benedito Gonçalves Ribeiro, cabo Oswaldo Santini, cabo Bene­dito Lourenço de Oliveira e solda­do Antonio Silvestre.

Oficialmente, 634 soldados (da então Força Pública, hoje Po­lícia Militar, ou voluntários civis) morreram pelo ideal da Revolu­ção Constitucionalista. Além dos sete integrantes do 3º Batalhão de Caçadores Paulistas (atual 3º Batalhão de Policia Militar do Interior/3º BPM/I), dois volun­tários de Ribeirão Preto perece­ram nos campos de batalha: os jovens Nélio Guimarães e Air­ton Roxo, mais conhecido como Tãozinho. Os dois foram home­nageados com a denominação de vias públicas – rua Ayrton Roxo (Alto da Boa Vista) e rua Nélio Guimarães (Jardim Irajá).

O prefeito Duarte Nogueira falou da importância deste ato que resgata a memória histórica. “É uma alegria para Ribeirão Preto participar da homenagem aos es­tudantes Martins, Miragaia, Dráu­sio e Camargo (MMDC), mortos em uma manifestação que culmi­nou na Revolução de 32. Naquele período o Estado de São Paulo clamava por mais liberdade e democracia, pedindo uma nova Constituinte. Também estão sendo relembrados aqui os onze voluntários ribeirão-pretanos e de cidades da região que morre­ram durante a revolução”.
A placa e o monumento em homenagem ao batalhão, foi pre­cedida pela entrada de soldados representando os homenagea­dos. Para o juiz Ricardo Braga Monte Serrat, foi um momento de emoção. Filho de Paulo Mon­te Serrat Filho, que também fez parte do batalhão, foi uma opor­tunidade de relembrar os feitos protagonizados pelo pai.

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