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Baptista fala sobre andamento do acordo com o BFC e confirma Ato Trabalhista em dia

JF PIMENTA/JORNAL TRIBUNA

Um dos pontos que ainda estremece a relação entre o empresário Adalberto Bap­tista, principal investidor da Botafogo S/A, e o Botafogo Futebol Clube é o acordo que trata das dívidas trabalhistas e fiscais adquiridas pelo BFC ao longo dos últimos anos.

Segundo Osvaldo Fes­tucci, presidente do clube, as partes estão costurando um novo acordo que deve ser apresentado a Baptista em breve. Na proposta, de acordo com Festucci, o BFC deve abrir mão de 9% de suas ações na BFSA em troca do pagamento de todas as dívi­das do clube, que também se­gundo o presidente, estão na casa dos R$ 30 milhões.

Se o acordo for fechado, a BFSA passará a ter a seguin­te formatação: 51% para o BFC e 49% para a Trexx. Em entrevista ao programa Ws­ports News, Baptista falou sobre o acordo e afirmou que já tentou negociar com os re­presentantes do BFC em qua­tro oportunidades.

“Já é a quarta vez que eu sento com o presidente do Botafogo Futebol Clube, a gente faz uma programação e alinha uma forma de solu­cionar as dívidas, coloca no papel, negocia e depois não acontece. A última negocia­ção foi com o Dmitri, em meados de dezembro, depois ele acabou renunciando. O Refis (refinanciamento fiscal com o Governo Federal) não tem jeito, tem que esperar um novo porque o Botafogo perdeu. O Ato Trabalhista está sendo pago pela BFSA, está com todos os pagamen­tos em dia. O Festucci me pe­diu um prazo inicial de três meses para aprovar o acordo, mas ele pediu para isso ser estendido por conta da co­vid-19, porque não pode ter reuniões para que eles resol­vam”, disse Baptista.

Dívidas do Pantera
Em entrevista recente, Festucci afirmou que a si­tuação financeira do clube é desesperadora. O dirigente também revelou que as dí­vidas trabalhistas do Trico­lor estão na casa dos R$ 30 milhões.

“A situação do Botafogo Futebol Clube é desesperado­ra. O clube tem uma dívida gigantesca. Para se ter uma ideia, o que teve de entrada nesse mês, na parte do FC, não passou de nove mil re­ais. A pergunta que eu faço é: como você paga 30 milhões, que você deve de fato, arreca­dando nove mil? Essa conta eu não aprendi na faculdade”, disse Festucci ao citar as di­vidas do BFC, que não tem relação com a BFSA.

A dificuldade se dá porque na formatação da Botafogo S/A, ficou acordado que todas as receitas oriundas do futebol entrariam para os cofres da empresa. Em contrapartida, todos os gastos com o departa­mento de futebol também são da S/A. A BFSA ficou respon­sável por pagar uma parcela mensal ao BFC pela cessão de superfície do estádio Santa Cruz, por conta da construção da Arena Eurobike.

Entretanto, os pagamen­tos foram suspensos no ano passado por conta de penho­ras nas contas da S/A refe­rentes a dívidas trabalhistas antigas do Botafogo Futebol Clube. A suspensão do repas­se colapsou a situação finan­ceira do Pantera.

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