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Bandido bom é bandido preso

Você já reparou como os meios de comunicação, as ONGs e até os políticos no Brasil vivem chorando pelas más condições dos bandidos nas cadeias, mas nunca pelas víti­mas e suas famílias, que têm suas vidas destruídas?

Isso é coisa de quem vê o crime como uma espécie de justiça social. Para os intelectuais, o bandido é sempre uma vítima da sociedade, que rouba e mata porque não teve escolha. Essa ideia é um insulto ao povo brasileiro trabalha­dor. Se fosse verdade, todo pobre brasileiro seria bandido, e não haveria ricos cometendo crimes.

A última moda dessa turma é criticar o chamado “en­carceramento em massa”. Ninguém nega que os presídios estejam lotados, mas a solução não pode ser soltar bandido. Num país em que os crimes violentos, em sua esmagadora maioria, não são nem mesmo investigados, é óbvio que se prende a menos, e não a mais. Sem construir mais presídios, a superlotação não tem solução.

As prisões provisórias, tão criticadas por quem quer ver bandido andando na rua, são quase sempre fruto de flagran­tes. A proposta é que o sujeito pego com a boca na botija responda em liberdade, sabendo que não tem a menor chance de absolvição? É justamente por terem esse respaldo que muitos bandidos nem pensam em abandonar o crime depois de sair da cadeia.

Mas o problema da reincidência é ainda mais grave. Hoje, muitos entram na cadeia como pequenos delinquentes e saem membros de organização criminosa. Se as prisões não reabilitam, é justamente porque dão aos presos condi­ções e incentivos para voltar a delinquir antes mesmo de ganhar a liberdade.

Sem disciplina, não há reeducação. E não há disciplina maior que a do trabalho. Um preso que pague o custo de sua estadia na prisão com o seu próprio suor pode aprender duas coisas: que o crime não compensa, e uma profissão. Se tantos aqui fora trabalham e estudam com dignidade, por que essas mesmas condições deveriam ser indignas para o preso? O que não dá para aceitar é um sistema em que a so­ciedade é vitimada duas vezes: primeiro pelo ato criminoso e depois pagando para consertar o elemento.

Se a segurança no Brasil deve ser pública, como querem as “mentes pensantes” do país, faria sentido que o Estado indenizasse a vítima que ele não consegue proteger. Como o Estado não tem dinheiro próprio, o que de fato faz sentido é que o próprio criminoso indenize a vítima, com parte do que produzir trabalhando dentro da cadeia. Essa indeniza­ção seria um sinal de alívio para quem é entregue de bande­ja para a criminalidade.

O Movimento Endireita Brasil tem a convicção de que o sistema prisional brasileiro deve ser reformado urgen­temente, mas com o endurecimento das leis, disciplina e bandido trabalhando.

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