Tribuna Ribeirão
Cultura

Banda Senhorita fará live solidária

Em meio à pandemia do novo coronavírus, cuja prin­cipal recomendação das au­toridades de saúde é perma­necer em isolamento social, uma das alternativas mais di­vertidas para o público é as­sistir às lives com shows de música. Os artistas também encontraram, nas transmis­sões ao vivo, uma boa opção para seguir se apresentando, gerar renda com patrocínios e ainda promover um traba­lho beneficente, arrecadan­do doações.

Neste embalo, a Banda Senhorita também vai fazer um super show: a “Live Soli­dária” vai doar parte do que for arrecadado para duas ins­tituições de Ribeirão Preto, a Frasol – Fraternidade Solidá­ria São Franciso de Assis e a Casa da Mulher. Será no do­mingo, 14 de junho, novo Dia das Mães na cidade, a partir das 17 horas, no Youtube.

Quem curte MPB, pop rock, rap, reggae, forró e maracatu poderá se deliciar com a live da Banda Senho­rita, que também vai apre­sentar suas músicas autorais. O evento terá mais de duas horas de duração, direto da Mansão Galo Bravo e com transmissão ao vivo pelo ca­nal da banda no Youtube.

A Banda Senhorita é for­mada exclusivamente por mulheres e conta com Juliana Mangolin (voz e violão), Mari­na Dagher (voz, gaita, guitarra e viola), Carol Costa (contra­baixo), Andréa Mille (percus­são) e Bianca Costa (bateria). O nome Senhorita é justamen­te uma homenagem à forma­ção totalmente feminina.

“Também para dar voz a todas as mulheres que lutam por igualdade e respeito… fa­zer do jeitinho feminino e ser respeitada por isso”, diz Julia­na Mangolin. “Esse projeto surgiu há um ano e meio. Eu, Bianca e Marina toca­mos juntas em outra banda e decidimos seguir com ou­tra formação para trabalhos principalmente autorais”, explica a vocalista.

Nos shows, as meninas apresentam versões de músicas brasileiras com misturas de rit­mos e trabalhos autorais. Não se fixam em um só estilo musi­cal. “Falar em estilo é um tanto quanto complicado porque somos 5 mulheres com ida­de, vivencia e gostos diferen­tes, porém nos encaixamos no rock regional percussivo. Muito swing e ziriguidum junto com guitarra, viola e percussão”, ressalta Juliana.

Um trabalho autoral está disponível nas plataformas digitais. O EP foi produzi­do por Romis Tasca e Pedro Sossego, no estúdio Nova Digital. “Eu componho a maioria das músicas para a banda junto com a Bian­ca e temos algumas parce­rias. Minhas composições são inspiradas em histórias vividas por mim ou por co­nhecidos e eu preciso de um momento de introspecção para fazer isso, geralmente vem a melodia primeiro e depois encaixo a letra”, con­ta Juliana Mangolin.

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