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Banco de Sangue – GSH ‘convoca’ pais e filhos para doação

Foto: Fernando Frazão/Ag.Br.

Um gesto de amor pela vida. Neste Dia dos Pais, o GSH Banco de Sangue de Ri­beirão Preto realiza uma cam­panha, veiculada pelas redes sociais, estimulando que pais e seus filhos e filhas façam a doação juntos. A mensagem ressalta que “Ser pai é se doar”, lembrando que amor e doação caminham lado a lado.

“Nosso intuito é estimu­lar esse ato tão nobre que é a doação de sangue, e, espe­cialmente, feita em família, pais e filhos juntos num gesto que se traduz em solidarie­dade. As pessoas que doam sangue demonstram empa­tia pelo próximo, pois, estão doando uma parte de si para pessoas enfermas que nem conhecem, mas que precisam desse hemocomponente para sobreviver”, afirma Micheli Caligioni, captadora do Ban­co de Sangue.

A profissional ressalta que a iniciativa também tem o ob­jetivo de mobilizar a sociedade para a importância da doação regularmente. “A demanda por bolsas de sangue é muito alta, considerando que um a cada dez pessoas enfermas inter­nadas necessitam de transfu­sões, são pacientes que sofre­ram queimaduras, acidentes de trânsito, em tratamento de câncer, entre outros”.

Neste momento, os es­toques estão 40% abaixo do ideal. Todos os tipos sanguí­neos são necessários, porém, os tipos O negativo (O-), O positivo (O+) e A negativo (A-) são os que estão mais em falta. O GSH Banco de San­gue de Ribeirão Preto atende a doze hospitais da região, fornecendo bolsas de sangue aos pacientes que estão inter­nados e precisam de transfu­são para se recuperarem.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o percentual ideal de doado­res para um país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No Brasil, esse número é pre­ocupante, pois não chega a 2%, segundo o Ministério da Saúde – é de 1,8%. Para muitas pessoas que estão enfermas, os componentes sanguíneos são a única esperança de vida, um em cada dez pacientes interna­dos necessitam de transfusões. Uma doação pode salvar qua­tro vidas.

Onde
O GSH Banco de Sangue fica na rua Quintino Bocai­úva nº 975, na Vila Seixas, na região Central – telefone (16) 3977-5900 e WhatsApp (16) 99702-0830. O local dispõe de uma infraestrutura ampla, em um espaço exclusivo, fora de um ambiente hospitalar, para acolher o doador de sangue. Atende de segunda-feira a sá­bado, das sete às 12 horas.

Requisitos
Entre outros, um dos re­quisitos básicos para ser um doador é ter entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação). Também deve estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 50 quilos e não ter fei­to uso de bebida alcoólica nas últimas doze horas.

Documentos
Na hora da doação, deve apresentar um documento ofi­cial com foto – Registro Geral (RG, a cédula de identidade), Carteira Nacional de Habili­tação (CNH) e etc. – em bom estado de conservação. Após o almoço ou ingestão de ali­mentos gordurosos, aguardar três horas. Não é necessário estar em jejum. Uma única do­ação de sangue pode salvar até quatro vidas. A falta de sangue pode suspender cirurgias nos hospitais da região.

Os potenciais doadores com diagnóstico ou suspeita de covid-19 e que apresentaram sintomas da doença, mesmo nos casos leves ou moderados, só poderão doar sangue de­pois de um período de dez dias após recuperação da doença. Antes, eram 14 dias. Também serão consideradas inaptas as pessoas que apresentarem tes­te diagnóstico positivo para Sars-CoV-2, mesmo que sejam assintomáticas. O período de proibição é de dez dias após a data da coleta do exame.

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